Iniciar imediatamente insulina simples (regular) em bolus endovenoso de 0,15 unidades/kg de peso, seguido de infusão contínua de insulina simples 0,1 unidade/kg/hora (5 a 7 unidades/hora em adultos) com o objetivo de se promover uma velocidade de queda da glicemia de 50 a 75 mg/dl/hora.
Bolus alimentar (BA) É a quantidade de insulina rápida ou ultrarrápida necessária para “queimar” os carboidratos ingeridos na refeição.
O Bolus Correção é calculado subtraindo-se o valor da meta glicêmica (META) do valor da glicemia do momento (GM) e dividindo-se o resultado pelo FS.
A reposição em bolus é classificada em: correção que é calculada subtraindo o valor da meta glicêmica do valor da glicemia do momento e dividindo o resultado pelo fator de sensibilidade; refeição que é calculada através da divisão de 500 pela dose total de insulina aplicada ao dia.
A insulina também apresenta dose medida em unidades, sendo frascos comumente possuem 100UI/ml....Mais vídeos no YouTube.
Inicia-se a insulinoterapia com insulina NPH 10 UI ou 0,2 UI/Kg de peso antes de dormir e orienta-se realizar glicemia capilar antes do café da manhã. Se a glicemia em jejum estiver acima de 130 mg/dL, aumenta-se 2UI até atingir a meta glicêmica; se a glicemia estiver menor que 70 mg/dL, diminui-se 4UI.
NPH – a dosagem inicial recomendada é de 6-10 unidades ou 0,1-0,2UI/kg (aplicada entre às 20-22hrs se a monitorização capilar do paciente estiver sendo feita às 7 ou 8hrs da manhã), sendo mais conveniente sempre iniciar com doses menores (4-6 unidades, para minimizar os riscos de hipoglicemia).
A necessidade diária total de insulina individual em adultos pode variar e é geralmente entre 0,5 e 1,6 unidade/kg/dia. Recomenda-se o monitoramento da glicose no sangue e o ajuste da dose de insulina para obter um controle glicêmico ideal.
Uma dosagem de insulina de 10, 20 ou 40 µUI/mL é normal? A resposta é: depende da glicemia. Já que a insulina no sangue está intimamente relacionada à glicemia, é imprescindível interpretá-las em conjunto. Vamos ver em detalhes como a dosagem de insulina é útil em diferentes situações.
- Após a 1ª coleta de sangue, o paciente irá ingerir glicose dissolvida em água (gluc up). - O exame compreende dosagens seriadas de glicose e/ou insulina (basal, 30, 60, 90, 120, 180, 240, 300 e 360 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica).
De forma geral, a medição deve ser feita da seguinte forma:
- Para a coleta deste exame, recomendamos que o jejum não seja superior a 14 horas. - O cliente não deve fazer esforço físico antes da coleta. - No dia da realização do exame, o uso de medicações por via oral e/ou de insulina, para o tratamento do diabetes, deve seguir a orientação do médico assistente.
Exames. Os exames de sangue são os principais aliados no diagnóstico da resistência insulínica. A dosagem de glicose de jejum, insulina de jejum e o cálculo do marcador chamado de HOMA-IR fazem com que o diagnóstico seja relativamente simples.
O exame de glicemia ou glicemia em jejum é aquele que mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente sanguínea, feito a partir de uma coleta do sangue venoso e de um período de 8 horas de jejum sem alimentos ou bebidas, exceto água.
A insulina elevada pode refletir uma sobrecarga de trabalho do pâncreas diante do excesso de peso e/ou alimentação inadequada que levam a resistência da ação da insulina no organismo. Mas é preciso avaliar melhor o cenário clínico e laboratorial porque a insulina isolada não fornece um diagnóstico preciso.
Para evitar os picos de insulina, é necessário controlar a ingestão de carboidratos. Balancear nas refeições quantidades equilibradas de carboidratos para que não haja um excesso desses alimentos no corpo.
Quando há muita insulina no sangue, muita glicose entra nas células e pouca permanece na corrente sanguínea, o que caracteriza a hipoglicemia. O problema também pode ocorrer também quando diminui a quantidade dos hormônios de contrarregulação (glucagon, hormônio do crescimento, adrenalina e cortisol).
Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL; Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL; Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL.
Níveis diminuídos de insulina são observados com: Diabetes. Hipopituitarismo. Doenças pancreáticas, como pancreatite crônica (incluindo fibrose cística) e câncer de pâncreas.
(Low Blood Sugar) A hipoglicemia é a presença de níveis excepcionalmente baixos de açúcar (glicose) no sangue. A causa mais comum da hipoglicemia são os medicamentos tomados para controlar o diabetes.
Suor em excesso, vertigens, sonolência, tremores e fraqueza. Sintomas como esses podem ser causados por uma crise de hipoglicemia, que é quando o nível de glicose no sangue fica abaixo do normal (menos que 70 mg/dl).
O que significa Índice Homa-beta baixo Quando os valores do Índice Homa-beta estão abaixo do valor de referência é indicativo de que as células do pâncreas não estão funcionando corretamente, de forma que não há quantidade de insulina suficiente sendo produzida, o que pode resultar no aumento da glicemia.
Exame de curva glicêmica Os resultados variam basicamente em torno dos seguintes valores: indivíduo saudável: inferior a 140 mg/dl; indivíduo com resistência à insulina: entre 140 e 199 mg/dl; indivíduo com diabetes: igual ou superior a 200 mg/dl.
Insulina basal e bolus Gotas contínuas, conhecidas como insulina basal, que permanecem em níveis baixos no sangue o tempo todo. Grandes quantidades de insulina, chamadas de bolus, que são liberadas quando há aumento de açúcar no sangue, geralmente após as refeições.
Para que serve a insulina Basal: é a secreção de forma contínua da insulina, para manter um mínimo constante ao longo do dia; Bolus: é quando o pâncreas libera grandes quantidades de uma vez, após cada alimentação, impedindo assim, que o açúcar dos alimentos se acumule no sangue.
Os valores de referência são: Normal: inferior a 99 mg/dL; Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL.
A interpretação do resultado tem como base a variação dos níveis de glicose após ingestão de lactose. Em pacientes com absorção normal de lactose, observa-se aumento da glicemia em 20 mg/dL ou mais* em pelo menos um dos intervalos medidos no teste.
Ao analisar as coletas de sangue no período do exame, pode-se determinar se o paciente é intolerante à lactose. Quando as enzimas de lactase funcionam corretamente, há uma diferença na taxa glicêmica de ao menos 20mg/dL. Caso essas alterações sejam em menor valor, confirma-se a suspeita de intolerância.
Significado de Basal adjetivo Relativo a uma base; básico.
Se houver aumento da glicemia, significa que houve absorção da lactose. Em pacientes intolerantes, a diferença da glicemia em todas as dosagens após a ingesta de lactose é inferior a 20 mg/dL*, sendo o teste considerado positivo.