Através de impecável língua de sinais, a protagonista nos conta de carícias e momentos felizes vividos com seus pais durante a infância, enquanto a tinham como uma criança ouvinte, e relata sobre momentos em que se distanciava do mundo,o que causava desconfiança de seus pais sobre seus comportamentos.
“Por vários anos, Sandrine não sabia que era surda. Paralelamente ao relato da autonomia conquistada com a Língua de Sinais, o filme levanta a discussão sobre a conveniência do implante coclear e da oralização de crianças surdas” (retirado do site do festival Assim Vivemos). ...
Na literatura, observam-se duas concepções de surdez que se polarizam. Na primeira, conhecida como clínico- terapêutica, a surdez é vista como doença/déficit e o surdo como deficiente auditivo. Sendo assim, a pessoa surda ne- cessita de um trabalho para suprir ou sanar essa falta e assim ser “curada”.
Resposta. Explicação: Na verdade os pais de Sandrine por um longo período de tempo não queriam acreditar no diagnóstico de surdez, e tratavam-na como uma criança ouvinte o que entristecia a relação familiar, pois em muitas situações não correspondia aos apelos da mãe.
As famílias reconhecem e acreditam na importância da Língua de Sinais como uma grande aliada no processo de comunicação com o surdo, tornando-se assim, um relacionamento no qual todos possam ser entendidos.
A concepção de sujeito Surdo na visão sócio antropológica reconhece-o como Ser Humano que não precisa ser testado periodicamente para que a sua surdez seja curada, mas que possui uma Língua natural, reconhecida por Lei (10.
Diferentes concepções de surdez podem ser observadas na sociedade. Em geral, tais concepções apresentam-se fundamentadas em duas perspectivas antagônicas, que se distanciam essencialmente pela modalidade linguística que deve ser utilizada pela pessoa com surdez - língua oral ou língua de sinais.
A educação de surdos, a partir da década de 1980, é concebida por três concepções metodológicas: o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo. ... O corpus de pesquisa são trechos dessa novela de época que tratam da questão da educação de surdos.
Quais são os cinco parâmetros formativos das Libras?
Ao longo da história, algumas filosofias educacionais ganharam destaque em relação à educação de surdos: “[...] apesar das diferentes opiniões que dividem e subdividem as metodologias específicas ao ensino de surdos, em termos de pressupostos básicos, existem três grandes correntes filosóficas: a do Oralismo, da ...
O Oralismo como abordagem educacional prioriza a fala e todo o trabalho elaborado visa à reabilitação de surdos, ou seja, torná-los próximos aos ouvintes. Nessa concepção, era e é necessário fazê-los falar como se fossem ouvintes, ainda que sem a mesma fluência e/ou entonação, para que, a partir daí, sejam ensinados.
Saber se comunicar (mesmo que em um nível básico) pela língua materna da comunidade surda é muito importante. Se a pessoa surda for um familiar, torna-se ainda mais fundamental conhecer a Libras para estreitar os laços, trocar ideias, aprender e ensinar, compartilhar a vida. 2. Procure instituições especializadas.
As pessoas que apresentam essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais. ... Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS.
É cada vez mais comum vermos pessoas nas ruas conversando através de gestos, por meio da Linguagem Brasileira de Sinais, mais conhecida como Libras. Essa linguagem é gestual e utilizada pela maioria dos surdos no país, mas não são apenas eles que podem se comunicar dessa forma.
As narrativas demonstraram a importância que a comunidade surda assume para os surdos, bem como a apreensão de sua língua, a Língua Brasileira de Sinais, ressaltando as conquistas legais e os desafios enfrentados para o reconhecimento e a valorização dessa língua no nosso país, tanto nas escolas regulares e inclusivas ...
Agora que já se sabe quais são as cores e sabores dos deficientes auditivos, voilà as dicas.
Poucas pessoas surdas fazem uma boa leitura labial (ler a posição dos lábios), Especialmente porque a pessoa ouvinte, ao se comunicar com um surdo, esquece-se da deficiência, vira-se para os lados, usa bigode, e isso atrapalha a visualização da boca do falante. ... Isto produz alguns problemas na comunicação.
- Para chamar sua atenção abane as mão no campo visual do surdo e/ou toque a pessoa gentilmente; - Feito o contato visual, olhos nos olhos, fale calmamente em tom de voz normal articulando bem as palavras sem exagerar; - Utilize a comunicação visual, se você sabe, mesmo que poucos sinais, use-os!
O que faz parte da cultura surda, portanto, trata-se de algumas generalizações. Geralmente são considerados como elementos componentes da cultura surda: uso da Libras; sensibilidade visual e às vibrações; visão aguçada; e uso de tecnologias como campainha de luz.
Na Identidade Surda (Identidade Política), as pessoas apresentam características culturais baseadas na experiência visual, como determinante em seu comportamento; utilizam-se, somente, da Língua de Sinais; transmitem sua Cultura e seu posicionamento resistente diante da diferença de ser para os demais Surdos.
Na cultura surda, faz parte do senso comum chamar-se ouvinte àquele que ouve, em contraste com o surdo, que não ouve (total ou parcialmente). ... Nessa cultura, o termo ouvinte pode também referir-se à cultura das pessoas que ouvem, normalmente diferenciando-a da cultura dos surdos.
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.
O sujeito surdo que de acordo com Felipe (2001) são aqueles que participam de comunidades, associações, na sua própria cidade ou entre outras localidades, sendo fatores predominantes dessas comunidades surdas o uso da Língua de Sinais, os esportes e interações sociais.
Foi ao longo dos anos 1990 que o movimento surdo convergiu no sentido de promover uma campanha para a oficialização dessa forma de comunicação sinalizada, tendo por objetivo buscar, por força da lei, o reconhecimento social e jurídico que lhe havia sido historicamente negado (SOUZA, 1998; BRITO, 2013).