A abertura e o fechamento do estômato são determinados por mudanças na células-guardas. A abertura acontece quando essas células tornam-se mais túrgidas, já o fechamento ocorre quando se tornam mais flácidas e murchas. Esse mecanismo de turgescência acontece graças a um movimento osmótico.
Os estômatos são estruturas encontradas na epiderme vegetal que apresentam como função principal as trocas gasosas. ... Estes, por sua vez, são encontrados normalmente nas partes aéreas da planta, principalmente nas folhas, e estão relacionados principalmente com a entrada e a saída de gases, inclusive vapor de água.
Os estômatos são estruturas celulares, presentes na parte inferior das folhas, que têm a função de realizar trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente. ... É por essa abertura que se estabelece a comunicação entre o ambiente interno da folha e o ambiente externo, favorecendo a transpiração e a troca de gases.
De maneira geral, na maioria das espécies, os estômatos abrem-se durante o dia e fecham-se durante a noite, mesmo sem haver alteração no balanço hídrico. Logo no início da manhã, a presença de luz favorece a abertura estomática e, à noite, o escuro estimula o fechamento.
A luz azul promove a abertura dos estômatos ativando uma bomba de prótons que, por sua vez, ativa a entrada de potássio. De modo inverso, o ABA induz o fechamento estomático inibindo a bomba de prótons, que ativa a entrada de potássio, e ativando o canal de saída de potássio.
Os estômatos são responsáveis pela passagem dos gases de dentro para fora e de fora para dentro da planta, logo, se ele ficar fechado, não há entrada de gás carbônico para a realização da fotossíntese.
Dessa forma, o funcionamento dos estômatos e a área foliar influenciam a produtividade do vegetal. ... Isto porque, se a planta perde água a uma taxa superior à sua capacidade de absorção e transporte o potencial hídrico da folha diminui, levando ao fechamento dos estômatos e redução da fotossíntese.
O ABA atua reduzindo a pressão de turgor e, consequentemente, fechando o estômato. O fechamento dos estômatos está diretamente relacionado ao papel do ABA de responder a estresses. Ao fechar o estômato, a planta diminui a perda de água e, consequentemente, protege-a em casos de estresse hídrico.
Quando o estômato fecha-se, ocorre a diminuição da perda de água pelas folhas, entretanto, ao se fechar, o estômato impede a entrada do gás carbônico, o qual é fundamental para a realização da fotossíntese. Para resolver essa questão, algumas plantas realizam suas trocas gasosas durante a noite.
Quando uma planta está sujeita a altas temperaturas e a condições de seca, por exemplo, ela fecha os seus estômatos para conservar a água. ... Esse acúmulo de solutos causa um movimento osmótico de água para o interior das células-guarda, aumentando sua pressão de turgor em comparação às células epidérmicas vizinhas.
O processo de transpiração vegetal engloba a passagem de água por todo o corpo da planta, desde sua absorção nas raízes, transporte através do xilema, movimentação até as porções superiores da parte aérea culminando com a sua evaporação na superfície das folhas através dos estômatos.
Atenção! Não confunda esse processo com o orvalho, que é quando o vapor de água presente no ar se condensa sobre a superfície da folha. Na transpiração, a água está sendo eliminada pela própria planta.
Os cactos, como já dito, possuem folhas reduzidas, uma característica que diminui a perda de água por transpiração. ... Para diminuir a perda de água, o caule dos cactos conta com a presença de uma cutícula, que diminui a evaporação. Além disso, o caule funciona ainda como uma reserva, uma vez que é rico em água.
Os cactos não precisam de muita água para sua sobrevivência já que eles armazenam a mesma, um exemplo disso é quando chove nos desertos (raramente) os cactos acabam por pegar uma grande quantidade de água através de suas raízes e caule.
Para sobreviver em regiões áridas, os cactos passaram por modificações curiosas ao longo da sua evolução. Uma delas foi transformar parte das folhas em espinhos para reduzir a perda de água. ... É no caule que estão localizados os estômatos, células que realizam as trocas gasosas e eliminam água em forma de vapor.
Plantas suculentas, como os cactos, aloes e agaves, vencem o calor e a secura, armazenando muita água em suas raízes, caules ou folhas. ... Para começar, quando chove, essas plantas absorvem muita água, rapidamente. No deserto, a água evapora rapidamente, nunca se aprofundando muito no solo.
Principais plantas do deserto
Os lagartos conseguem isso através de uma variedade de mecanismos que anulam o calor, regulam sua temperatura corporal e fornecem os meios para sobreviver.
Em geral, as folhas são a área em que uma planta mais perde água. Como não podem se dar a esse luxo, em vez de folhas os cactos têm estruturas modificadas, os espinhos. A pele espinhosa ainda ajuda na proteção contra animais à procura de um golinho d'água na polpa do cacto.
É possível encontrar cactos nas áreas desérticas de países como Peru, Chile, Bolívia e Argentina. Planta proveniente das Américas, os exemplares encontrados nos outros continentes são frutos de exportação. Por isso, cactos receberam o apelido de “plantas do novo mundo”.
Eles podem suportar altas temperaturas e um sol sufocante… também passam dias sem beber água e procuram comida durante a noite. Os animais que vivem no deserto têm uma existência bastante sacrificada, mas eles conseguiram se adaptar a esse ambiente e sobreviver às condições extremas.
Os cactos reproduzem-se tanto por sementes como por estacas. ... Das muitas sementes que se encontram nos frutos dos cactos, só um número muito reduzido delas vão dar origem a plantas que irão atingir o estado adulto porque nem todas as sementes caem em locais sombreados e que germinam quando chegam as primeiras chuvas.