Volume de Ejeção (VE) ou Volume Sistólico: Volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo durante a sístole. É expresso em mililitros por batimento.
Fração de ejeção é a porcentagem de sangue do ventrículo esquerdo que é ejetada a cada batimento cardíaco. Seu valor considerado normal pelo método de Ecocardiograma é acima de 55%, portanto a fração de ejeção acima de 70% também é considerada normal.
Volume de Ejeção, Fração de Ejeção Circulation, 60:760, 1979.) A fração de ejeção é obtida dividindo-se o volume de ejeção pelo volume diastólico, multiplicando-se então o resultado por 100.
Um aumento no volume ou na velocidade do retorno venoso aumentará a pré-carga e, por meio do mecanismo de Frank-Starling, irá aumentar a contração e o volume de ejeção. A diminuição do retorno venoso tem efeito contrário, causando uma redução no volume sistólico.
A pressão de enchimento ventricular esquerdo é uma pressão transmural, que é a diferença entre a pressão de distensão no final da diástole (Pd2VE) e a pressão extramural resistindo ao seu enchimento. As pressões intrapericárdicas e intrapleurais, e a complacência pulmonar contribuem para esta resistência.
Volume sistólico final (VSF) É a quantidade de sangue que resta ao final da ejeção, por volta dos 40 a 60ml.
Ejeção ventricular rápida: consiste no momento que as válvulas semilunares se abrem, ocasionando o aumento da pressão ventricular. É quando o sangue é ejetado dos ventrículos de maneira abrupta. Ejeção ventricular lenta: é quando o sangue começa a ser ejetado, diminuindo assim o volume do fluxo sanguíneo.
A medida do diâmetro sistólico é feita no momento em que a parede posterior do VE atinge seu ponto mais próximo ao septo (primeiro quadro imediatamente após o término da onda T), também correspondente à dimensão interna mínima. Foi considerado o valor médio de três medidas consecutivas.
É o período que corresponde ao relaxamento ventricular, ou seja, ao enchimento do ventrículo. Inicia-se com o fechamento das válvulas semilunares (mitral e tricúspide) e termina com a contração atrial. Neste período, o sangue flui do átrio para o ventrículo.
Ao contrário da sístole atrial, durante a ejeção ventricular as valvas semilunares são abertas, e as valvas atrioventriculares permanecem fechadas. Isso ocorre porque a pressão nos ventrículos excede a pressão nos troncos arteriais e as valvas são abertas forçadamente.
O coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole.
Esta abertura ocorre devido ao aumento da pressão ventricular, que ao exceder o nível da pressão diastólica dos grandes vasos permite a abertura das válvulas. Neste momento ocorre a ejeção de uma grande quantidade do débito sistólico (cerca de 2/3).
Observe que durante a execução da pressão do sangue nas artérias durante a contração dos ventrículos, é que ocorre o esvaziamento dos ventrículos, por outro lado, o relaxamento ventricular é dito como diástole e é durante essa fase na qual os ventrículos recebem sangue dos átrios.
A pressão sistólica, ou máxima, é aquela que marca a contração do músculo cardíaco, quando ele bombeia sangue para o corpo. A diastólica, por sua vez, é a do momento de repouso, em que os vasos permanecem abertos para o sangue passar. Com a idade, é até mais comum que a pressão sistólica dê uma subidinha.
Na diástole, a câmara cardíaca se enche de sangue; enquanto que na sístole há o bombeamento desse sangue para fora, ou seja, para as artérias.
Antes da contração dos átrios parte do sangue passa para os ventrículos. Assim a contração atrial se processa para um enchimento adicional ventricular. Quando o ventrículo está se contraindo, os átrios estão se enchendo de sangue, pois as válvulas átrio ventriculares (A-V) ainda estão fechadas.
As válvulas são membranas que se achatam quando o sangue passa em um determinado sentido. As válvulas impedem o retorno do sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole, e as válvulas aortica e pulmonar impedem o retorno do sangue da aorta e da artéria pulmonar para os ventrículos durante a diástole.
O sangue desoxigenado retorna ao coração através do sistema venoso da nossa circulação. O coração desempenha um papel importante aqui: ele não só bombeia o sangue sob alta pressão pelas artérias no corpo, mas também suga o sangue de volta do corpo para o átrio direito. Isso se chama retorno venoso.
A válvula tricúspide, ou valva tricúspide, ou valva atrioventricular direita, encontra-se no lado dorsal direito do coração dos mamíferos, entre o átrio direito ou aurícula direita e o ventrículo direito. A função da válvula é impedir o refluxo do sangue do ventrículo direito para o átrio direito.
Observe a imagem a seguir e responda, O que aconteceria se as valvas que ficam dentro do coração não funcionassem direito? a) Nada, pois o sangue tem acesso livre por todo corpo.
As válvulas cardíacas têm a função de impedir o retorno do sangue. Fecham-se e abrem-se passivamente por um gradiente pressórico. Os músculos papilares contraem-se junto com os ventrículos, puxando as cúspides em direção ao mesmo, evitando prolapso valvar.
As válvulas atrioventriculares têm a função de impedir o refluxo de sangue do ventrículo para o átrio, para permitir que haja o bombeamento adequado na direção correta. Caso uma válvula assim tenha seu funcionamento comprometido, problemas de gravidades maior ou menor podem surgir.
Existem duas valvas atrioventriculares que separam os átrios (aurículas) esquerdo e direito de seus respectivos ventrículos, e duas valvas semilunares que controlam a liberação do sangue designado para os pulmões e para a aorta, deixando o coração.