Da mesma forma que haver, fazer conserva-se na 3ª pessoa do singular quando indica tempo transcorrido ou fenômeno meteorológico. Estando o verbo fazer na função de verbo impessoal (sem sujeito), deve também assumir a forma impessoal o verbo auxiliar que porventura o acompanhar: Faz dois dias que não chove.
Saiba que em se tratando de situações comunicativas, tidas como formais, tais como a escrita ou até mesmo aquelas manifestadas pela oralidade, como uma entrevista, uma palestra, uma conferência, faz-se necessário o uso do verbo haver. Assim, reformulando, temos: Há homens e mulheres concorrendo à vaga.
Geralmente, o verbo existir concorda com seu sujeito. Exemplo: Existem muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. Quando o verbo existir fizer parte de uma locução verbal, o auxiliar concordará com o sujeito e não com o verbo principal. Exemplo: Devem existir muitas pessoas que não gostam de frutos do mar.
Mas, você sabe o porquê? A regra é bem simples e clara: o verbo fazer, quando expressa o sentido de tempo transcorrido, é um verbo impessoal, ou seja, não indica pessoa. Veja mais exemplos: Faz dez anos que não vejo o mar.
Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais. Isto é, são verbos sem sujeito e conjugados sempre na 3ª pessoa do singular de qualquer tempo ou modo. Alguns deles são: nevar, chover, ventar, gear, trovejar, amanhecer e anoitecer. ... Trovejou de manhã cedo, mas não choveu.
Concordância verbal sempre no singular Quando são usadas as expressões pouco, muito, menos de, mais de, o suficiente, o bastante,… na indicação de quantidade ou medida, o verbo fica sempre no singular, independentemente da quantidade expressa: Cinco litros de refrigerante é muito! Dois quilos de açúcar é o suficiente.
Possui conjugações iguais ao verbo ir no pretérito perfeito do indicativo (eu fui), no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (eu fora), no pretérito imperfeito do subjuntivo (se eu fosse) e no futuro do subjuntivo (quando eu for). ...