A lidocaína e a prilocaína possuem exatamente as mesmas ações sobre o sistema cardiovascular(3). No entanto, a prilocaína é aproximadamente 40% menos tóxica que a lidocaína, provavelmente devido à velocidade de biotransformação, sendo a da prilocaína maior que a da lidocaína(3).
É verdade que, diante de um quadro de inflamação, o anestésico não consegue realmente fazer uma penetração eficiente nas células nervosas da região atingida. Isto porque a região fica tão ácida que o anestésico é dissolvido antes que chegue no mesmo.
Quando uma região está inflamada ela deixa o pH da boca muito baixo, ou seja, ácido. O pH ácido ioniza as moléculas do anestésico transformando-o, assim o medicamento deixa de ser e de agir como molécula.
Quando uma quantidade grande de lidocaína viscosa é dada a bebês e crianças, ou o produto é engolido acidentalmente, pode haver convulsões, lesões cerebrais graves e problemas no coração. Casos de overdose devido à dosagem errada ou ingestão acidental podem resultar em hospitalizações e óbitos.
Os anestésicos locais bloqueiam a ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. A forma ionizada do anestésico local liga-se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a propagação da despolarização celular.
Quando uma região está inflamada ela deixa o pH da boca muito baixo, ou seja, ácido. “O pH ácido ioniza as moléculas do anestésico transformando-o, assim o medicamento deixa de ser e de agir como molécula.