Resposta. Governar sem escutar a opinião da população, criar leis absoudas (sendo que o líder não vai cumprilas) e forçar que a população não se manifeste.
Para Aristóteles, o que distingue o bom do mau governo é se o governante visa ao interesse comum (bom governo) ou se ao próprio interesse (mau governo). A degeneração de uma forma boa dará lugar a outra ruim, que por sua vez se transformará, dando lugar à seguinte virtuosa, e assim por diante.
Maquiavel acreditava que a forma perfeita de governo republicano é aquele que apresenta características monárquicas, aristocráticas e populares de forma harmoniosa e simultânea, ou seja, uma república mista. ... Em oposição ao pensamento medieval, Maquiavel desvincula totalmente o Estado da Igreja.
Maquiavel defende a ideia de que um estado forte depende de um governante eficaz, e para que ele seja bom, ele deve ter boas habilidades políticas. Para ele, são características relevantes de um bom príncipe, ser bondoso, caridoso, religioso e ter moral.
Maquiavel defende a tese de que para ser bem-sucedido, o governante deve equilibrar a Virtude e a Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. ... Com isso, Nicolau Maquiavel promoveu a cisão entre Moral e Política tecendo sua célebre frase, onde pregava a idéia de que “os fins justificam os meios”.
Nicolau Maquiavel defendia a ideia de que os governantes precisam estar acima da ética e moral dominante para realizar seus planos.
Para Maquiavel o principal objetivo de um governante é maximizar o bem comum, dispondo para tal de qualquer mecanismo que fosse necessário, mesmo que imoral pelas normas morais gerais.
Em português, recomendo a edição da Companhia das Letras e também a 3ª edição revisada da Martins Fontes. As duas valem a pena, pela qualidade e preço. E evite a qualquer custo a edição da Martin Claret! A d'Os Pensadores, no caso de Maquiavel, também não é uma boa.