Resposta. Resposta: 1- O Brás Cubas relatou seu enterro em tom de ironia, e dizer que só foram 11 amigos relata que ele não era muito social, pois poucas pessoas foram porém ele não se importa com esse fato.
"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria" é uma frase que nos revela a universalidade da miséria humana, tanto que o narrador troca o "eu" pelo "nós" e, assim, podemos verificar que Brás Cubas se revela como síntese de muitas, ou talvez, de todas as pessoas, com seus fracassos não ...
O motivo de Moisés fazer parte desse início da escrita do livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, é demonstrar a mania de grandeza de Brás Cubas. Explicação: O narrador pretende dar um aspecto grandioso à sua obra. ... Note como isso revela a mania de grandeza de Brás Cubas.
Machado de Assis e Carolina se casaram em 12 de novembro de 1869. Ela era irmã de seu amigo, o poeta Faustino Xavier de Novaes. O casal não teve filhos, mas foi extremamente dedicado a Graziela, uma cadelinha tenerife, que morreu em 1891.
Machado de Assis
Memórias póstumas significam as memórias que são liberadas após a morte. Se analisarmos separadamente a palavra "póstuma", tem-se o significa de pós-túmulo. ... A memória póstuma entre como sendo uma faixa de transição de pensamento que se dá entre a morte a vida, de forma a ser evidencia após a morte de uma pessoa.
Em diálogo com o leitor, o narrador em primeira pessoa inicia a apresentação do seu livro, “obra de finado”, com a revelação de que está morto. Portanto, é esse “defunto autor” quem narra a história, o que dá à obra o seu caráter de realismo fantástico.
Brás Cubas inicia a historia narrando sua morte, ocorrida numa sexta-feira de agosto de 1869, às 2 horas da tarde, na chácara de Catumbi, aos 64 anos, motivada por pneumonia. ... Antes de seu falecimento, a amante da juventude, Virgília, vem visitá-lo no leito de morte.
29 de setembro de 1908
No entanto ele teve nova crise e toda a cidade veio testemunhar a loucura do homem. Louco e vítima de uma febre, faleceu. Quincas Borba morreu três dias depois.
Brás Cubas começa as suas memórias a partir da morte, explicando um pouco como é ser um defunto autor. Pouco antes da sua morte, ele tem a ideia de criar um emplasto universal, com o fim de resolver todos os problemas da humanidade e eternizar o seu nome.
O foco narrativo de Memórias Póstumas A narrativa é realizada em primeira pessoa, ou seja, há um narrador personagem que é também o protagonista da história. Como Brás Cubas está contando a sua própria história, ele é o que chamamos de “narrador não confiável”.
Neste trecho, pode-se observar uma das fortes características de Brás Cubas, a falta de modéstia e a "mania de grandeza". Também é interessante verificar as metáforas que usa para exemplificar as duas fases da paixão entre ele e Marcela. Palavras-chave: Literatura. Romance.
Desenvolvido e produzido no Brasil, no ano de 1881, Emplasto Brás Cubas é um potente phármakon indicado para o alívio da “nossa melancólica humanida- de”. Sua propriedade terapêutica envolve o livro e a droga, a escrita e seu duplo sentido (remédio/veneno) e sua eficácia.
No livro de Machado de Assis, a ideia do personagem principal e narrador Brás Cubas era criar um remédio para todos os males do mundo, "em emplastro anti-hipocondríaco", destinado a aliviar a "melancólica humanidade".
Significado de Emplasto substantivo masculino Remédio para uso externo que, quando exposto ao sol, se adapta à pele. Material utilizado para colocar a substância emplástica; curativo. [Por Extensão] Serviço ou reparo malfeito. ... Do mesmo significado de emplastro.
A infância de Brás Cubas, como a de todo membro da sociedade patriarcal brasileira da época, é marcada por privilégios e caprichos patrocinados pelos pais. O garoto tinha como “brinquedo” de estimação o negrinho Prudêncio, que lhe servia de montaria e para maus-tratos em geral.
Segundo Bras Cubas, os benefícios que traria a invenção do emplasto para a humanidade seriam cura de doenças, fama e glória. O emplasto seria a invenção que impactaria diretamente a vida da humanidade, pois poderia curar todas doenças, inclusive algumas na época que era consideradas sem curas.
O Humanitismo, assim como a teoria da seleção natural, lançada por Charles Darwin entre 1842 e 1844, está baseado na sobrevivência dos mais aptos e enxerga a guerra como forma de seleção da espécie. A filosofia de Quincas Borba afirma que a substância da qual emanam e para a qual convergem todas as coisas é Humanitas.
1881
fala da exploração, da ganancia , prostituição, alcoolismo, amor não correspondido. Brás era um eterno playboy que nunca soube o que era trabalho, vivia na boemia e desfrutava da boa vida, mas teve seus momentos negativos...
VIRGÍLIA – grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional. ... QUINCAS BORBA – teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas adere, morre demente.
Em "Quincas Borba", Machado de Assis deixa de lado a liberdade formal que havia empregado em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", seu romance anterior e marco do início do Realismo no Brasil. Desta vez, ele optou por narrar os fatos em terceira pessoa, isto é o narrador não participa daquilo que narra.
05) Que tipo de reflexão a cena desperta em Quincas Borba? 06) No texto lido, um episódio aparentemente banal adquire um grande valor simbólico. Machado de Assis ilustra, com o episódio, o jogo de interesses, a luta pela vida e a lei do mais forte, que sempre sai vitorioso.
Temas como interesse, traição, poder, aparência, loucura, ironia, imoralidade e falsidade são salientadas na obra de Machado. Vale notar que na obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba é citado pelo escritor. Por isso, Quincas Borba pode ser considerado (em partes) uma continuação de Brás Cubas.
Para Quincas Borba não existe a morte, pois a morte é um estado de transição para a vida eterna. Segundo Quincas Borba existe o encontro de duas expansões na morte, o que irá determinar a supressão entre elas. Mas, a supressão é uma condição necessária para a existência da outra.