Os cromossomos não homólogos, ou heterólogos, são aqueles que fazem par com outros cromossomos, mas os genes não se encontram na mesma posição, o que faz com que não sejam geneticamente iguais.
Como é realizada a clonagem? Como dito anteriormente, a clonagem de forma natural ocorre por intermédio de processos de reprodução assexuada, nos quais não ocorre troca de material genético entre indivíduos, sendo que apenas um organismo dá origem a outro, sendo este idêntico ao progenitor.
A Clonagem Reprodutiva é pretendida para produzir uma duplicata de um indivíduo existente. É utilizada a técnica chamada de Transferência Nuclear (TN): Baseia-se na remoção do núcleo de um óvulo e substituição por um outro núcleo de outra célula somática.
Como a clonagem pode nos beneficiar A terapia genética pode ser utilizada no tratamento de certas condições genéticas, por meio da introdução de vetores virais - que carregam cópias corrigidas de genes defeituosos - nas células de um organismo hospedeiro.
Os principais campo de aplicações da clonagem são Clonagem terapêutica e Clonagem reprodutiva. Um exemplo prático da clonagem seria a produção de células-troncos que podem ser usadas para o tratamento de doenças e produção de órgãos para transplante.
A clonagem induzida é feita a partir de um processo no qual é retirado de uma célula o núcleo, e de um óvulo a membrana. A junção dos dois depois é colocada numa barriga de aluguel, ou mesmo em laboratório, para a clonagem terapêutica.
Dados foram publicados na revista científica 'Nature'. Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (28) o uso da tecnologia de clonagem para produzir células-tronco embrionárias contendo genes de uma mulher diabética, e transformando-as depois em células beta produtoras de insulina, que podem, um dia, curar a doença.
Essa técnica pode ajudar no tratamento de doenças até então incuráveis. Denomina-se de terapia gênica o tratamento de doenças a partir de modificações no material genético das células. Com essa técnica, é possível colocar genes funcionais em células que possuem genes com defeito e, com isso, acabar com a doença.
A terapia gênica é um procedimento que introduz genes funcionais no interior das células com o objetivo de tratar doenças. A terapia gênica utiliza técnicas de DNA recombinante para substituir ou manipular genes com problemas.
A edição genética têm sido estudada com o objetivo de tratar doenças genéticas, como fibrose cística, cegueira congênita, hemofilia e anemia falciforme, por exemplo, mas também têm sido considerada como uma técnica que pode promover a prevenção de doenças mais graves e complexas, como por exemplo câncer, doenças ...
Quando se projeta um vetor viral, é importante buscar características como: ausência de toxicidade para as células e de resposta imune contra o vetor e o transgene; capacidade de integração sítio-específico; estabilidade e expressão do gene em longo prazo20.
É um passo inicial fundamental no desenvolvimento de terapias gênicas para doenças específicas. A identificação dos genes humanos é um pré-requisito para o sucesso da terapia gênica no tratamento de doenças. O Projeto Genoma Humano será a mina de ouro para o futuro da terapia gênica.
Os vetores virais Os retrovírus possuem a habilidade de integrar o seu DNA dentro dos cromossomos da célula infectada. Então, o gene será inserido no genoma das células hospedeiras e, podem assim ser transmitidos a todas as células-filhas das infectadas. Eles infectam somente as células que estão proliferando.
Outra ameaça é que o vírus pode realizar inserções mutagênicas, levando ao desenvolvimento de leucemias, como ocorreu em testes clínicos em pacientes com SCID-X1 e granulomatose crônica. Há também muitas questões éticas relacionadas à terapia gênica, já que ela modifica o que cada um é por natureza.
A segurança ainda é a principal barreira ao desenvolvimento da terapia gênica para a prática médica. O principal entrave é o fato de que os vetores não virais mais seguros disponíveis no momento são ainda pouco eficientes ou têm aplicação muito limitada, como é o caso dos plasmídeos discutidos antes.
Criado em 1972 pelos cientistas americanos Theodore Friedmann e Richard Roblin, o conceito da terapia gênica consiste na troca de um gene "defeituoso" por outro normal. Para que isso seja possível, são retiradas amostras genéticas do paciente.
A terapia genética visa a suplementar com alelos funcionais aqueles que são defeituosos. Embora a tecnologia ainda esteja em seu estágio inicial, tem sido usada com algum sucesso.
Como toda terapia nova, a terapia gênica tem de ser inicialmente testada em modelos animais, antes do último teste em humanos. Em linhas gerais, a terapia gênica pode ser realizada efetuando a transferência direta de genes ou usando-se células vivas como veículo de transporte dos genes de interesse.
A terapia celular (também chamada citoterapia) é uma forma de terapia na qual material celular (geralmente intacto, isto é, constituído de células vivas ) é injetado num paciente. Por exemplo, células T, capazes de combater células cancerosas (através da imunidade celular), podem ser injetadas no curso da imunoterapia.
A terapia celular com células-tronco é aquela que emprega células oriundas de tecidos que tem a capacidade de se diferenciar, como é o caso de células mesenquimais que são coletadas do tecido adiposo, tecido do cordão umbilical e tecido da polpa dentária.
O tratamento com células tronco deve ser feito em um hospital ou clínica especializada nesse tipo de procedimento e é feito com a aplicação das células tronco diretamente no sangue da pessoa em tratamento, resultando na estimulação do sistema imune e formação de células especializadas.