Aparentemente, crucíferos (repolho, brócolis, couve-flor, etc.), cebola, chocolate e espargos ingeridos pela lactante podem resultar em sabores diferentes ao leite materno, porém não se tem certeza de que esse fato influa na aceitação pelo lactente. A mudança, sim pode afetar a alguns bebês com a aparição de cólicas.
Além do sabor salgado e aspecto amarelado (ou transparente e mais aguado), o colostro ainda possui algumas diferenças em sua composição em relação ao leite materno. Ele é salgado por conter potássio e sódio e, apesar de terem as mesmas vitaminas e minerais, o leite contém mais gordura e carboidratos.
O colostro é o leite produzido logo após o nascimento do bebê. Geralmente, é secretado entre os três e cinco primeiros dias e tem consistência mais líquida do que o leite maduro. Além disso, é ligeiramente transparente, semelhante à água de coco, por isso, às vezes é visto erroneamente como se fosse um "leite fraco".
O colostro tem aspecto espesso e coloração amarela ou transparente (semelhante à água de coco). O líquido começa a ser produzido antes mesmo do bebê nascer, em torno da vigésima semana de gravidez. A descida ocorre algumas horas após o parto, quando o bebê começa a sugar o seio da mãe.
A mudança nos seios para produção de leite materno é intensificada principalmente a partir do segundo trimestre de gestação, e no final da gravidez algumas mulheres já passam a liberar um pouco de colostro, que é o primeiro leite que sai do seio, rico em proteínas.
É ruim se isso acontece antes do bebê nascer? É absolutamente normal vazar líquido dos seios durante a gravidez. O colostro é produzido pelas mamas antes do leite materno. No final da gravidez, os seios já são capazes de produzir esse pré-leite rico em proteínas para o bebê.
12 dicas para aumentar a produção do leite materno
O ginecologista e obstetra Alberto Guimarães, criador do programa Parto Sem Medo e autor do livro de mesmo nome, afirma que, a princípio, toda gestação, em qualquer mulher, pode evoluir para o parto normal.