Drenagem Biliar Percutânea é um procedimento não cirúrgico em que um cateter é colocado através da pele no interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é geralmente devido a obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo transporte da bile do fígado ao intestino.
A anatomia funcional do fígado é composta por 8 segmentos, cada um suprido por uma única tríade portal, composta por uma veia porta, artéria hepática e ducto biliar. Estes segmentos são organizados em quatro setores separados por cissuras contendo as três principais veias hepáticas.
Se não houver disponibilidade de endoscopia optamos por coledocotomia, deixando ao final da exploração um dreno de Kehr. Caso o colédoco tenha acima de 2 cm de diâmetro optamos por uma derivação bilio-digestiva (coledoco-duodeno nos mais idosos e coledoco-jejuno nos mais jovens) preferentemente por via laparoscópica.
O exame pelo dreno de Kehr tem como principal objetivo identificar quaisquer cálculos biliar residuais não detectados anteriormente, analisar as reais condições do sistema do ducto biliar e visualizar pequenas lesões, dilatações ou estenoses dentro dos ductos biliares.
Na maioria dos casos, o dreno é inserido abaixo da cicatriz da cirurgia e, é fixado com pontos ou grampos, e pode ser mantido por cerca de 1 a 4 semanas. O dreno pode ficar colocado em várias regiões do corpo e, por isso, existem diferentes tipos de drenos, que podem ser de borracha, plástico ou silicone.
Para reestabelecer a pressão negativa intrapleural é necessário um selo para o dreno torácico (sistema de drenagem subaquática) que impeça a entrada de ar vindo de fora. Existem vários tipos de sistemas de drenagem (uma, duas ou três câmaras).
É a técnica cirúrgica que permite, pela inserção de dreno acoplado a um sistema específico, acesso à cavidade pleural ou mediastinal. A drenagem torácica está indicada em situações de urgência/ emergência, tais como: Hemotórax.