Há até uma patologia denominada síndrome da dor pélvica crônica masculina, cuja causa é pouco conhecida, mas se relaciona a fatores como infecções por vírus e outros organismos, traumas (no períneo ou uretra), problemas autoimunes ou neurogênicos e disfunção ou espasmo muscular no assoalho pélvico.
A dor no lado esquerdo da barriga é na maioria das vezes um sinal de excesso de gases ou prisão de ventre, especialmente quando não é muito forte, surge em fisgadas ou causa outros sintomas como barriga inchada, sensação de peso na barriga ou arrotos mais frequentes.
A maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Ocasionalmente, há dor na área pélvica ou dor ocorre durante as relações sexuais. Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal.
Exames de Rastreamento Os dois exames mais utilizados na pesquisa do câncer de ovário são o ultrassom transvaginal e o exame de sangue do marcador CA-125. O ultrassom transvaginal pode diagnosticar uma massa no ovário, mas não pode realmente afirmar se é maligna ou benigna.
Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor. Uma pequena porcentagem de cânceres de ovário ocorre em mulheres com mutações genéticas hereditárias associadas a um risco aumentado de câncer de ovário.
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As mulheres podem reduzir seu risco, evitando outros fatores de risco, como, por exemplo, mantendo um peso saudável ou não fazendo terapia de reposição hormonal após a menopausa. O uso de pílulas anticoncepcionais diminui o risco de câncer de ovário para mulheres com risco médio e portadoras de mutações no gene BRCA.
Alimentação saudável protege contra o câncer. Uma ingestão rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer e bebidas adoçadas, pode prevenir o câncer.
O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. A quase totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais (que revestem o ovário).
"Tumores podem ser benignos ou malignos, formam-se em qualquer parte do corpo e geralmente são uma massa sólida (mas também podem ser mistos), apresentam irregularidade em seus contornos e vascularização", esclarece o médico.
Existem três tipos principais de tumores de ovário:
O teratoma maduro é o tumor de ovário de células germinativas mais comum. É um tumor benigno que geralmente afeta mulheres em idade reprodutiva. É muitas vezes chamado de cisto dermoide. Estes tumores ou cistos podem conter diferentes tipos de tecidos benignos, incluindo, osso, cabelo e dentes.
CID10 - D27 - Neoplasia Benigna do Ovário.