A abolição da escravatura no Brasil aconteceu por meio da: Resistência realizada pelos próprios escravos ao longo do século XIX; Adesão de parte da nossa sociedade à causa por meio de associações abolicionistas; Mobilização política dos defensores do abolicionismo.
A Lei Áurea, oficialmente Lei n.º 3 353 de 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil....
No dia 13 de maio de 1888, chegou ao fim o trabalho escravo no Brasil. Após quatro séculos de escravidão, tortura e maus-tratos, os negros estavam libertos perante a lei. A aprovação da Lei Áurea, a lei que oficializou o fim da escravidão no Brasil, foi assinada pela Princesa Isabel.
Princesa Isabel
O primeiro passo para a abolição da escravidão em nosso país deu-se com a proibição do tráfico por meio da Lei Eusébio de Queirós, em 1850. Essa lei foi aprovada como forma de evitar um conflito com a Inglaterra — país que pressionava o Brasil, havia décadas, pelo fim do tráfico negreiro.
Há 132 anos, princesa Isabel assinava a Lei Áurea. Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que marcou o fim da escravidão no Brasil. A data, entretanto, não é celebrada pelo movimento negro.
Também conhecida como “Lei Rio Branco”, foi assinada em 28 de setembro de 1871 pela princesa Isabel, como resposta às revoltas abolicionistas brasileiras vindas de correntes internacionais. O objetivo da lei era possibilitar o processo de abolição da escravidão de forma lenta e gradual.
Foi a lei sancionada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888 que aboliu a escravidão no Brasil. A Lei Áurea, ou Lei Imperial número 3.
A escravidão será eternamente uma mancha na nossa história. Foi um longo caminho até a Lei Áurea, que na última quarta-feira (13) completou 132 anos desde que foi assinada, colocando fim à legalidade deste ato cruel.
Lei Áurea: documento original está sob a guarda dos arquivos dos Senado — Senado Notícias.
Conseqüências da abolição: crise econômica para a Província do Rio de Janeiro maior produtora de café, que cedeu lugar a São Paulo; mudança do eixo da economia nacional e, conseqüentemente, o da política do Vale do Paraíba do Sul fluminense (escravista) para o Oeste Paulista (mão-deobra assalariada); prejuízo dos ...
Os escravos não tiveram oportunidade de emprego, educação e nenhum auxílio. Isso fez com que eles fossem viver longe das cidades, nos morros que deram origens às favelas. Viviam da agricultura de subsistência. Alguns voltaram para as fazendas onde eram escravizados para trabalhar em troca de comida e abrigo.
Desde os primeiros tempos, fugas e agressões contra os opressores fizeram parte das relações cotidianas entre os senhores e os escravos. Os quilombos – redutos daqueles que escapavam da escravidão – existiram em grande quantidade nas terras americanas pertencentes a Portugal, inclusive na cidade do Rio de Janeiro.
Exatos 130 anos depois da abolição, a população negra segue sofrendo com a desigualdade social: representa 63,7% do total de 13,7 milhões de desempregados e ganha bem menos do que os brancos, em média, R$ 1.