Grota do Angico, Sergipe, Brasil
Esse cenário provocou diversos problemas sociais, entre eles, aumento da pobreza, fome e violência. Com isso, começaram a surgir os primeiros grupos de cangaceiros com o objetivo de lutar contra aquela realidade, proporcionando igualdade para a população do sertão nordestino.
Agindo de surpresa, uma tropa da polícia desbaratou o bando encontrado na Grota de Angicos, em Poço Redondo, Sergipe. Onze deles não conseguiram escapar, entre eles, Lampião e Maria Bonita, que foram mortos e decapitados.
É o caso do escritor Paulo Britto, filho do tenente João Bezerra, que liderou a volante que matou Virgulino Ferreira, o Lampião, maior representante entre as lideranças cangaceiras, no dia 28 de julho de 1938.
25 de maio de 1940
Dadá virou a costureira do grupo e passou a fazer os "modelitos" que aparecem em todas as fotos dos cangaceiros. Em maio de 1968, a revista Realidade colocou frente a frente Dadá e o coronel José Rufino, responsável pela morte de Corisco.
Jeremoabo, Bahia, Brasil
cemitério da Consolação
VOLTA SECA, O MAIS JOVEM E O MAIS TEMIDO CANGACEIRO - Blog do Milton Parron.
A tropa estava ajoelhada ponta para atirar, quando o soldado Abdom Andrade disparou o primeiro tiro em Amoroso. “Daí para frente, a grota de Angico transformou-se num inferno”. No final do tiroteio, 11 cangaceiros mortos.
Manoel Dantas Loiola, conhecido como Candeeiro (Buíque, 1916 - Arcoverde, 24 de julho de 2013), foi um cangaceiro, integrante do bando de Lampião.
Morreu neste domingo (15), José Alves de Matos, de 97 anos, tido como o último cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. ... Segundo os pesquisadores, ele foi um dos poucos a escapar do massacre no cangaço.
Em épocas de deslocamentos, cangaceiros alimentavam-se, basicamente, de carne de sol e farinha. Conservada no sal, a carne resistia às altas temperaturas.
Como, os cangaceiros eram homens que andavam armados e em bandos pelo sertão nordestino nas primeiras décadas do século XX. Tinham suas próprias regras de conduta e suas próprias leis. Vagavam de um local para o outro (não possuíam residência fixa), vivendo de saques e doações.
Lampião (1897-1938) foi o mais famoso cangaceiro brasileiro, chamado de "Rei do Cangaço", andava em bando cometendo crimes motivados por vingança, revolta e disputa de terra, espalhando o medo por onde passava.
De todos os estados nos quais esteve, o Ceará foi, de longe, o que menos sofreu com a violência imposta por Lampião. Ele dizia textualmente que preservava o território. O motivo principal era o padre Cícero. Além disso, tinha boas relações com políticos e a polícia local não costumava importuná-lo.
Passou metade de seus 40 anos no comando de seu bando de cangaceiros, com os quais percorreu os sertões de sete Estados: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, sendo os quatro primeiros banhados pelo Rio São Francisco.
Lampião e Maria Bonita são os cangaceiros nordestinos mais conhecidos no Brasil. ... Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, liderou o bando contra a ditadura dos coronéis. Ao lado de sua companheira, Maria Bonita, roubava de ricos e enfrentava a polícia, espalhando o medo por onde passava.
As cabeças ficaram expostas no museu do Instituto entre 1938 e 1969, quando foram entregues aos familiares. O paradeiro das cabeças é desconhecido, apesar dos familiares afirmarem que estão enterradas em um cemitério de Aracaju.