Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.
Essas alterações todas são detectadas no hemograma, um exame de sangue bastante simples, e acontecem porque as células leucêmicas se proliferam de forma desordenada e começam a ocupar a medula óssea. A grande característica da leucemia, portanto, é o surgimento de quantidades muito grandes de leucócitos anômalos.
As alterações esperadas no hemograma de um indivíduo com leucemia são contagens altas ou baixas de leucócitos, neutropenia, anemia e plaquetopenia. Além disso, são encontradas células leucêmicas no sangue, com diminuição da contagem de células normais.
Diagnóstico. O diagnóstico da leucemia é sugerido pelo conjunto de sinais e sintomas associado a um grande aumento na contagem de leucócitos no hemograma (é possível haver leucemia sem alteração dos leucócitos no hemograma). Porém, a confirmação da existência de leucemia é feita através da biópsia de medula óssea.
A tríade da leucemia é caracterizada por (1) astenia, (2) hemorragia e (3) febre. Todos esses sintomas são devidos à insuficiência hematopoiética medular, causada pelo infiltrado de blastos. A astenia é o principal componente da síndrome anêmica.
A leucostase é a hiperleucocitose sintomática, uma emergência médica que normalmente ocorre em pacientes com leucemia mieloide aguda ou leucemia mieloide crônica em crise blástica.
O aumento no número de plaquetas, também chamado de plaquetose ou trombocitose, pode acontecer devido a causas patológicas ou fisiológicas, com exercício intenso, trabalho de parto, altitude elevada, tabagismo, estresse ou uso de adrenalina, por exemplo.
Para diagnosticar a anemia é necessário fazer um exame de sangue para avaliar a quantidade de glóbulos vermelhos e hemoglobina, sendo normalmente indicativo de anemia quando os valores de hemoglobina estão abaixo de 12 g/dL no caso das mulheres e 14 g/dL no caso dos homens.