De maneira geral nas reações iniciais da glicólise, a hexose que entra (glicose ou frutose) é fosforilada duas vezes e então quebrada, produzindo duas moléculas de açúcar com 3 carbonos (gliceraldeído-3-fosfato).
O “retorno” pelo consumo de energia na fase inicial da glicólise é a produção subsequente de dois dinucleotídeos adenina nicotinamida (NADs), seguido por uma ligação do grupo fosfato a cada molécula de 3 carbonos, que gera 1,3-bisfosfoglicerato.
Portanto, a inibição alostérica da fosfofrutoquinase, principalmente pelo ATP, é o principal mecanismo regulador da glicólise. ... Assim, sempre que a célula já dispõe de uma concentração de ATP alta, a glicólise é inibida pela ação da fosfofrutoquinase ou da piruvato cinase.
O lactato é produzido pelo organismo após a queima da glicose (glicólise), para o fornecimento de energia sem a presença de oxigênio (metabolismo anaeróbico láctico). Em atividades físicas de longa duração, o suprimento de oxigênio nem sempre é suficiente.
Como responde o organismo na presença do Ácido Lático Depois que o lactato é formado no músculo, se difunde rapidamente para o espaço intersticial e para o sangue, para ser tamponado e removido do local do metabolismo energético. Dessa forma, a glicólise continua fornecendo energia anaeróbica para a ressíntese do ATP.
O aumento das concentrações de lactato seria responsável pela queda do pH e íons H+ e pelo aumento do tamponamento pelo bicarbonato de sódio, cujos produtos finais são água e CO2. Dessa forma existiria relação de causa e efeito entre o aumento do lactato plasmático e as alterações respiratórias.