Muitos brasileiros começam a ter dúvidas desde a primeira estrofe da letra, “ouviram do Ipiranga às margens plácidas um povo heroico o brado retumbante”. Nesse caso, quem ouviu? Dad esclarece que há ordem inversa e personificação: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante do povo heroico.
A primeira parte do nosso hino explica que, no dia 7 de setembro de 1822, as calmas margens do rio Ipiranga, em São Paulo, ouviram o grito da Independência, proclamado por Dom Pedro I. E foi ouvido o grito forte do valente povo brasileiro.
O sujeito é o termo “as margens plácidas do Ipiranga”, pois foram elas que “ouviram um brado retumbante de um povo heróico”. Devemos tomar cuidado para não confundir com o sujeito indeterminado, achando que este termo é complemento do verbo “ouviram”.
Não há porque não há, porque o texto oficial é "as margens", sem acento. O sujeito da primeira oração da letra do hino é "as margens plácidas do Ipiranga".
O exercício pede para se marcada a opção que corresponde ao tipo de sujeito presente na frase: “Querido, deixei seu café pronto na copa.” Trata-se de um sujeito oculto, pois é possível sabermos quem praticou a ação apenas observando o verbo “deixei”. O sujeito está subentendido “eu”.
O sujeito oculto ou elíptico ocorre quando não está presente na oração, mas pode ser identificado pelo contexto. Também pode ser chamado de sujeito subentendido, desinencial ou implícito. ... Assim, o sujeito, que não está expresso é “ele”, ou seja, a 3ª pessoa do singular. O mesmo acontece com a segunda oração.
Sujeito oracional ocorre quando há uma oração subordinada substantiva fazendo papel de sujeito, a chamada oração subjetiva. Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde. Perceba que a oração “Praticar exercícios frequentemente” é sujeito do predicativo “é bom para saúde”.
É o que se entende por ordem inversa, na qual alguns termos são encontrados em combinação contrária ao esperado (ex.: verbo + sujeito = sujeito posposto). ...