A FELICIDADE SEGUNDO O ESTOICISMO E O EPICURISMO. ... Para o epicurismo, a felicidade reside em afastar os medos que nos trazem infelicidade (como o medo dos deuses e da morte), descrer no destino, habituar-se a uma vida simples, buscar o prazer e evitar a dor com prudência, submetendo-o ao exame e à reflexão.
Podemos dizer que o estoicismo e o epicurismo eram filosofias morais que se preocupavam com a forma como o prazer se relaciona com a moralidade. E, por prazer, nós devemos compreender todas as coisas que nos fazem sentir bem. Quando falamos em sentir-se bem, falamos daquilo que os gregos chamavam de “ataraxia”.
Os estoicos defendiam a abstinência de emoções destrutivas como paixões, fantasias, tristeza, gula, etc. ... Um sábio deveria viver apenas a partir de elementos simples e úteis de acordo com sua perspectiva de vida estoica, mantendo sua neutralidade de humor perante as adversidades.
Os estoicos ensinaram que as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, da relação ativa entre determinismo cósmico e liberdade humana e a crença de que é virtuoso manter uma vontade (chamada prohairesis) que está de acordo com a natureza.
Epicuro e Zenão defenderam princípios avançados para a época, como a igualdade entre os homens. O estoicismo pregava que cada pessoa é a manifestação de um espírito universal único, ensinamento alinhado ao cristianismo que viria logo a seguir.
Significado de Epicureu Quem se entrega aos prazeres mundanos. Etimologia (origem da palavra epicureu). Do grego epikoúreios.
A filosofia estoica, com Zenão, seguiu o sentido aristotélico, considerando a apatia para expressar um estado de espírito ideal caracterizado pela natural aceitação dos acontecimentos, sem reações emotivas. Para o estoicismo, a apatia define-se como ausência de paixão e permite a liberdade, mesmo sendo escravo.
O Estoicismo ou Escola Estoica é uma doutrina filosófica fundamentada nas leis da natureza, que surgiu na Grécia no século IV a.C. (por volta do ano 300), durante o período denominado helenístico (III e II a.C.). Foi fundada pelo filósofo grego Zênon de Cítio (333 a.C.- 263 a.C.), e vigorou durante séculos (até III d.
Para os estóicos, o universo era governado pela razão, ou logos, um princípio divino que permeava tudo. Portanto, estar em harmonia com o universo significava viver em harmonia com Deus.