O que pode ser doado após a morte? Há duas situações de morte: a morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+tronco encefálico) e a morte por coração parado.Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino.
Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.
Por órgãos sólidos, compreende-se coração, pulmão, rim, pâncreas e fígado.
Os órgãos sólidos são aqueles que ficam localizados no tórax e no abdômen. Órgão mais transplantado no estado, o número de rins doados teve também a maior queda, de 17%, saindo de 344 para 287, entre 2015 e 2016.
Os dados de transplantes de órgãos sólidos efetivados entre 2001 e 2017 apontaram o transplante de rim como o mais frequente, com 70.
Este tipo de transplante é chamado de ortotópico, diferentemente do transplante renal em que o rim doado é posicionado na região inguinal, normalmente sem a retirada do rim doente (transplante dito heterotópico).
No transplante alogênico, as células-tronco hematopoiéticas vêm de um doador, idealmente um irmão ou irmã com uma composição genética semelhante. Se o paciente não tem um doador aparentado compatível, medula óssea de uma pessoa não aparentada e com uma composição genética semelhante pode ser usada.
Quando ele passa a ser uma opção, o transplante pode ser feito com o órgão de um paciente que acabou de falecer – desde que o fígado ainda esteja saudável – ou intervivos, em que um doador vivo cede parte de seu fígado para o paciente.