Pintor
Tarsila do Amaral (1886 - 1973) Tarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista brasileira, uma das artistas centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti.
A tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto a artista tomava aulas com Fernand Léger. O pintor ficou tão impressionado com a composição que mostrou a obra para todos os seus alunos, dizendo se tratar de um trabalho excepcional.
É uma das principais obras do período antropofágico do movimento modernista no Brasil. É a tela brasileira mais valorizada no mercado mundial das artes, com valor estimado de US$ 40 milhões, sendo comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini por US$ 2,5 milhões, em 1995, em um leilão realizado na Christies.
A obra “A Lua”, conhecida por ser uma das favoritas do escritor Oswald de Andrade, marido da pintora, foi o primeiro quadro da artista vendido ao Museu de Arte Moderna de Nova York. O valor exato pago pelo museu nunca foi divulgado, mas, segundo as especulações, foi algo entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões.
Tarsila do Amaral
Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de “deglutir” a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiroQuando ele viu a tela, assustou-se e chamou o amigo Raul Bopp para tentar decifrá-la. ... na opinião de certos círculos, o homem avantajado com a ...
A antropofagia, no sentido de absorver a cultura europeia, dominante na época, e transformá-la em algo nacional, tudo isso foi sintetizado com Abaporu." "Um quadro com essa história foi ganhando importância e fama. E tudo colaborou para ele se tornar o quadro mais importante da arte brasileira", diz Tarsilinha.
O foco principal de uma releitura é a criação de algo novo que, em sua maioria, mantém um elo com a obra que serviu de inspiração. Para fazer uma releitura, é preciso conhecer um pouco do artista e da obra: a biografia do artista, os artistas do seu tempo, os mestres que admirava e a técnica que ele usava.
Fernando Botero