gametas
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais.
Sendo assim, as células cancerosas apresentam quatro características que as distinguem das células normais: proliferação descontrolada, diferenciação e perda de função, poder de invasão e capacidade de sofrer metástases.
(Enem/2018) No ciclo celular atuam moléculas reguladoras. Dentre elas, a proteína p53 é ativada em resposta a mutações no DNA, evitando a progressão do ciclo até que os danos sejam reparados, ou induzindo a célula à autodestruição.
Em condições de stress, particularmente por indução de dano no DNA, a proteína p53 bloqueia o ciclo celular, permitindo dessa forma o reparo do DNA ou promovendo a apoptose. Estas funções são efetuadas pela capacidade transcricional da proteína p53 que ativa uma série de genes envolvidos na regulação do ciclo celular.
A proteína p53 desempenha um papel central na resposta celular que inclui a parada do ciclo celular permitindo o reparo do dano no DNA, ou indução da morte celular. A perda da função dessa proteína pode levar à proliferação celular desordenada, aumento da sobrevida da célula e resistência às drogas quimioterápicas.
O gene p53, considerado como o “guardião do genoma”, é uma proteína que evita a propagação de células geneticamente defeituosas, dentre todos aqueles reconhecidamente envolvidos nos processos de carcinogênese, é o de maior importância, pois este sofre mutação em mais de 50% de todos os cânceres humanos.
Em células normais, o nível de proteína p53 é baixo. Danos no DNA e outros sinais de estresse podem desencadear o aumento das proteínas p53, que têm três funções principais: parada do crescimento, reparo do DNA e apoptose (morte celular).
Genes supressores do tumor são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou morte celular programada).
A ERK quinase fosforila e ativa o fator de transcrição c-Myc, o c-Myc se liga ao DNA para alterar a expressão de genes-alvo, ativando os genes que promovem o crescimento e a proliferação celular. Os genes são transcritos em RNAm, que pode ser traduzido no hialoplasma para produzir proteínas.
Cascata de sinalização : propagação de sinal no interior da célula que tem por objetivo final a alteração de atividades de proteínas responsáveis pela resposta ao estimulo externo, ativando-as ou inibindo-as g.
A expressão gênica é o primeiro estágio de um processo que decodifica a informação contida no DNA de uma célula. Isto é a expressão do gene que dá origem a uma proteína.
Especialização celular, permitindo que as células se expressem de forma diferenciada para exercerem suas funções; ... Movimentação celular, possibilitando que as células se organizem próximas às células com características em comum para a formação dos tecidos e órgãos.
Esse fluxo direcional de informação é conhecido como o dogma central da biologia molecular, e o processo de ir de um DNA para um produto funcional, é conhecido como expressão gênica. Graças a expressão gênica, é possível ter uma diferenciação celular, que são variedades de tipos celulares em um mesmo organismo.