Dizem que a tal história da maçã que despencou sobre a cabeça de Isaac Newton (1643-1727) não passa de lenda. Afinal, o importante foi ele ter revelado a existência de uma lei da gravidade universal.
A velocidade da Lua é tangencial à sua trajetória ao redor da Terra e, sendo assim, ela está em uma espécie de movimento de queda perpétuo e nunca atingirá a superfície terrestre. O valor de sua velocidade é suficientemente grande para que ela permaneça em órbita acompanhando a curvatura da Terra.
Assim também a Lua é atraída pela Terra mas não cai sobre nós porque tem uma velocidade que a mantém sempre na mesma distância. E a Terra não cai no Sol porque sua velocidade orbital equilibra a atração gravitacional exercida pelo Sol sobre ela.
Em virtude do atrito com a atmosfera, esses elementos entram em combustão e formam um rastro de luz que pode ser observado à noite. Portanto, as estrelas cadentes não são estrelas que caíram do céu, mas objetos que podem ser restos de cometas ou fragmentos de asteroides.
Para saber do que é feito o interior do nosso planeta, os pesquisadores recorrem às pistas deixadas pelos fenômenos geológicos, como abalos sísmicos de terremotos e erupções vulcânicas. Meteoritos que caem por aqui também oferecem boas pistas, o que também é uma ironia.
Extremos altimétricos continentais
Mar Morto
Ushuaia