Todos os filólogos concordam sobre a origem do vocábulo hipocrisia: o grego tardio hypokrisía, com ou sem a intermediação do latim hypocrisis. O dicionário Saraiva define assim o substantivo latino: “elocução, declamação; arte, habilidade para imitar a fala, gestos e modos de uma pessoa”.
1 Ato ou efeito de enganar(-se); cantiga, fraude, sofisticação. 2 Situação ou circunstância de estar equivocado; desacerto, desvio, equívoco. 3 Artifício usado para enganar; ardil, embuste, trapaça. 4 Atitude irrefletida; cochilo, desatenção, descuido.
1 Pedro 2:1 – “Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência”. Mateus – “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! ... Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade”.
O fermento dos fariseus e dos saduceus era, pois, a mentira e a falsidade. Eles viviam em torno de Jesus, não para aprender os Seus ensinamentos, mas para terem uma oportunidade real de O flagrarem num erro que levasse o Mestre à condenação.
Os escribas eram homens considerados doutores, mestres especializados no estudo e na aplicação da lei ou Torá. E os fariseus, a maioria não sacerdotes, mas participavam voluntariamente dos cerimoniais religiosos e praticavam diversos rituais como lavar as mãos antes e depois das refeições.
De modo que, dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe sacerdotal dominante". Diferiam dos fariseus por não aceitarem a tradição oral. ... Com muita probabilidade, ainda que rechaçando a tradição farisaica, possuíram uma doutrina relativa à interpretação e à aplicação da lei bíblica.
Dois dos grupos são: Os tzadokim (saduceus), clamando ser os legítimos descendentes de Tzadoque e portanto os legítimos detentores do sumo-sacerdócio e da liderança religiosa em Israel; e os perushim (fariseus), oriundos dos hassidim que, geralmente, desiludidos com a política, voltaram-se para a vida religiosa e ...