Em 27 de julho de 1921, dois cientistas da Universidade de Toronto isolavam pela primeira vez o hormônio fabricado nas células do pâncreas: a insulina. Descoberta permitiu controle da diabetes, doença até então mortal. Uma das primeiras pessoas salvas após a descoberta da insulina foi Elizabeth Hughes.
A secreção de insulina é estimulada por substratos energéticos metabolizáveis pela célula B pancreática, sendo a glicose o secretagogo mais importante. A glicose é transportada para o interior da célula B por uma proteína integral de membrana, denominada Glut2.
A insulina exerce um papel central na regulação da homeostase da glicose¹, ou seja, no controle do nível de glicose no sangue. Além disso, ela reduz a produção de glicose pelo fígado e aumenta a captação desse hormônio nos tecidos adiposo e muscular².
A insulina é responsável por manter o controle no sangue do açúcar ingerido através dos alimentos. Ela deixa de ser produzida quando há uma disfunção no pâncreas, o que pode causar o diabete.
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos.