Termo médico utilizado para descrever a aplicação de uma substância cáustica ou ácida sobre uma lesão, com o objetivo de removê-la. Após a aplicação do produto, a lesão fica esbranquiçada e pode arder. Ao redor do local tratado a pele pode ficar vermelha, irritada e até inchada.
A cauterização química é um procedimento simples, prontamente disponível no consultório médico. Usada para a destruição de diversas lesões superficais da pele, envolve a aplicação de uma substância cáustica ou ácida sobre a lesão, com o objetivo de removê-la.
Os procedimentos mais utilizados são a criocauterização, eletrocauterização e cauterização de alta frequência a laser.
A quantidade de sessões de cauterização de condilomas, depende de cada indivíduo e do tipo de vírus causador. Algumas lesões, desaparecem em única sessão. Outras, precisam de repetição. Não existe uma regra em relação ao número de sessões.
O HPV costuma curar-se espontaneamente em 80 a 90% dos casos. Após 1 ou 2 anos, o sistema imunológico da maioria das pessoas é capaz de destruir o HPV e eliminá-lo por completo do nosso organismo. A lesões provocadas pelo HPV, sejam elas verrugas ou neoplasias do colo do útero, têm cura através de tratamento médico.
Por isso, as lesões retornam. A vacina não trata as lesões pelo HPV e não facilita a eliminação do vírus. As verrugas podem ser tratadas por métodos físicos ( laserterapia, eletrocauterização e criocauterização) e métodos químicos ( cauterização com ácido, imunomoduladores e quimioterápicos).
Embora o vírus do HPV seja sexualmente transmissível, essa transmissão não ocorre pelo sangue ou qualquer outro fluido corporal. Desta forma, a infecção pelo vírus do HPV não impede a doação de sangue.
Quanto à amamentação, não se preocupe: o HPV não passa pelo leite materno. A contaminação do recém-nascido pelo HPV não costuma ser uma ameaça à vida do pequeno. Isso porque, assim como os adultos, eles eliminam o vírus rapidamente do organismo.