Parte proteica de uma proteína sem sua parte funcional não proteica. Por exemplo, a apotransferrina e o ferro formam a transferrina; a apoceruloplasmina se liga ao cobre para formar ceruloplasmina; apolipoproteínas ligadas a lipídios formam lipoproteínas.
Podem ser classificadas em quilomícrons (Qm), lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL). Essas duas últimas lipoproteínas são as mais conhecidas e o foco deste texto.
lipoproteínas de baixa densidade
Existe correlação inversa entre os níveis séricos de HDL-colesterol e a doença arterial coronariana. A Lipoproteína (a), cuja sigla é Lp (a) é composta por uma lipoproteína e um derivado do sistema de coagulação.
Valores elevados de Lp(a) no sangue é um fator de risco para doença arterial coronariana, doença cerebrovascular, aterosclerose, trombose e acidente vascular cerebral. A associação entre os níveis de Lp(a) e acidente vascular cerebral não é tão forte como entre a Lp(a) e a doença cardiovascular.
Estatinas tendem a aumentar em 10% a 20% os níveis de Lp(a)!!! Isto pode ser um dos motivos pelos quais alguns pacientes, apesar da redução importante de LDL com o uso de estatinas, ainda apresentam eventos cardiovasculares.
Também já está disponível a Dosagem de Lipoproteína (a). O teste, chamado de LP(a), mede a quantidade de uma partícula rica em gorduras que infere muito pouco no colesterol, mas que em níveis elevados está relacionada à chance maior de problemas coronarianos.
Destas categorias, a Lp(a) tem recebido menor atenção, mas a informação actualmente disponível sugere a sua importância como marcador de risco independente para a doença cardiovascular e a estenose aórtica (problema em que a deposição de cálcio nos folhetos da válvula aórtica compromete o fluxo de sangue).
Os lípides circulam no plasma combinados a proteínas (lipoproteínas). Os padrões de eletroforese de lipoprotéina são úteis na caracterização das dislipidemias secundárias e primárias. ...
Lipoproteína muito de baixa densidade (VLDL) Esta lipoproteína é responsável para o transporte do triglyceride sintetizado do fígado ao tecido adiposo para o armazenamento.
A lipoproteína(a) [Lp(a)] é uma subclasse de lipoproteínas também chamada pré-beta lipoproteína submersa, lipoproteína pré-beta 1, LDL-a-1, ou lipoproteína atípica. Foi descrita pela primeira vez por Kare Berg em 19631 e o gene da apolipoproteína(a) humana foi clonado em 19872.
A lipoproteína consiste em um conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. A estrutura básica das lipoproteínas é idêntica, variando somente de tamanho e proporção entre os seus componentes.
Para determinar se o indivíduo apresenta ou não níveis adequados de Apo A-I, especialmente se tem níveis diminuídos de HDL-C, e para auxiliar a determinar o risco de desenvolver doença arterial coronária (DAC).
Resposta. Resposta: Tudo começa com uma pequena lesão no endotélio, uma capa celular que reveste as paredes internas dos vasos sanguíneos. Arranhões assim são causados por algum contratempo: uma subida da pressão, glicose em alta, componentes do cigarro…
O tratamento é feito pela retirada das placas de gordura (ateromas) instaladas nos vasos. Isso é feito pelo uso de técnicas como o cateterismo e a angioplastia combinado com uso de medicamentos.
A aterosclerose é a formação de placas de gordura nas artérias, que dificultam a passagem do sangue. Essas placas são conhecidas como ateromas. O processo de acúmulo de gordura começa na infância, mas as consequências clínicas do problema se manifestam mais tarde.
Como é feito tratamento para aterosclerose
Além disso, os cristais de colesterol crescem e juntamente com a proliferação celular podem ocasionar a projeção da placa para o lúmen arterial, causando redução acentuada do fluxo sanguíneo e podendo gerar oclusão completa do vaso.
Consequências da aterosclerose A aterosclerose, por causar a obstrução das artérias, pode levar ao desenvolvimento de outras doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio. Assim, junto a essas doenças, tornou-se uma das maiores causas de mortalidade no mundo.
A aterosclerose é um quadro clínico no qual depósitos irregulares de material gorduroso (ateromas ou placas ateroscleróticas) se desenvolvem nas paredes das artérias de médio e grande porte, levando a um fluxo sanguíneo reduzido ou bloqueado. A aterosclerose é causada por lesão repetida nas paredes das artérias.
Fisiopatologia. As estrias de gordura são a lesão mais precoce visível na aterosclerose; representam o acúmulo de células espumosas contendo lipídios na camada íntima da artéria. A placa aterosclerótica é a característica da aterosclerose; é uma evolução da estria gordurosa e tem 3 componentes principais: Lipídios.
Patogenia da aterosclerose: 1) Lesão endotelial: causa aumento da permeabilidade vascular, adesão de leucócitos e trombose. Pode ser induzida por: desnudamento mecânico, forças hemodinâmicas, deposição de imunocomplexos, irradiação ou substâncias químicas, resultando em espessamento da íntima.
Tipos da arteriosclerose
Eventualmente essas placas podem se romper, havendo o contato das substâncias do interior da placa com o sangue, o que produz a imediata coagulação do sangue e, como conseqüência, a obstrução total e súbita do vaso, o que leva ao infarto do miocárdio.