Ah, a Geografia! Poucas disciplinas conseguem ser tão complexas como essa. Ela traduz exatamente a tendência observada hoje em dia nos vestibulares: a mistura perfeita entre atualidades e conceitos antigos e, claro, a interdisciplinaridade vista em muitas questões do Enem e de outras provas.
A DIT tem suas raízes no processo de colonização europeia dos séculos XV e XVI. Naquela época, as potências coloniais exploravam as colônias para obter matérias-primas baratas e mão de obra abundante. Com o tempo, as colônias foram se especializando na produção de determinados produtos, como açúcar, café e algodão.
a) o centro da economia mundial representa o local do poder de comando, sendo predominantes as atividades de controle do excedente das cadeias produtivas, assim como de produção e difusão de novas tecnologias;
A segunda DIT é conhecida como a DIT Clássica. Aqui, o mapa foi desenhado a partir do processo de descolonização africana e asiática. Com esse evento, novas nações surgiram e foi preciso incluí-las na organização mundial do trabalho. Esse período é marcado pelo endividamento das nações subdesenvolvidas, graças ao alto número de empréstimos.
Um dos temas que amarra muitas pontas e nos faz entender melhor conceitos como a desigualdade social e como ela afeta os países em uma escala global é a Divisão Internacional do Trabalho, conhecida apenas como DIT. Esse é um assunto muito atual e que certamente enriquecerá os seus estudos!
Os países se especializam na DIT com base em suas vantagens comparativas. Isso significa que cada país produz aqueles bens e serviços em que é mais eficiente, ou seja, em que tem custos mais baixos e qualidade superior em relação aos concorrentes.
Ao longo do tempo, diferentes combinações das atividades produtivas entre os países implicaram em diversas formas de Divisão Internacional do Trabalho. A DIT expressa, portanto, essas diferentes fases da evolução histórica do capitalismo: começando pela relação entre metrópoles e colônias - e chegando às relações em que países desenvolvidos se agregam a países subdesenvolvidos ou não industrializados.
No final do século 15, o ciclo de reprodução do capital estava assentado, principalmente, na circulação e na distribuição de mercadorias entre metrópoles e colônias. As regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferenciadas, uma vez que cada uma se especializou em fornecer produtos manufaturados, matérias-primas, metais preciosos, etc.
Assim, desde a década de 1970 assiste-se uma modificação substancial na Divisão Internacional do Trabalho, ocasionada por dois vetores principais: o processo de reestruturação empresarial, acompanhado da uma nova Revolução Tecnológica, e a expansão de investimentos de grandes empresas no exterior.
A posição dos países na DIT é determinada por diversos fatores. Um dos principais é o nível de desenvolvimento tecnológico e industrial do país. Quanto mais avançado tecnologicamente um país for, maior será sua capacidade de produzir bens e serviços de alto valor agregado.
As vantagens comparativas podem ser naturais (como a abundância de recursos minerais) ou adquiridas (como a capacidade de inovação). Além disso, a localização geográfica e as políticas governamentais também influenciam na especialização produtiva dos países.
A terceira DIT é conhecida como DIT da Nova Ordem Mundial. Nela, há novas modalidades de comercialização que vão além de matérias-primas e produtos industrializados. Há o pagamento dos empréstimos mencionados anteriormente, o surgimento de novas tecnologias e a ocorrência de royalties.
b) um pequeno bloco de economias de mercado, apesar de ser dependente de tecnologia, conseguiu alcançar uma posição socioeconômica intermediária, mas ainda permanece dominado pela estrutura de poder de comando decorrente do centro capitalista mundial;
A primeira DIT é conhecida como a DIT do Imperialismo. Ela funcionava em um contexto no qual existiam muitas colônias nos continentes da Ásia e da África. A relação, aqui, era parecida com a do Pacto Colonial. As colônias produziam matérias-primas para as suas metrópoles se desenvolverem.
Para entendermos o que é a DIT, podemos fazer uma série de analogias. Uma que costuma exemplificar bem é a de uma cidade, já que pegamos uma situação global e a reduzimos para uma realidade que podemos entender melhor.
Os países de economia frágil necessitam receber investimentos dos países mais ricos. Então, para atrair esses investimentos e melhorar suas economias fragilizadas, oferecem amplas isenções de impostos, leis ambientais frágeis, entre outras facilidades.
Essas empresas tornaram-se, assim, multinacionais ou transnacionais. É o que explica, fundamentalmente, o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado nesse período. No entanto, esse processo de industrialização é desigual, uma vez que os tipos de indústria e tecnologia empregados não são os mesmos das matrizes.
Essa nova fase do desenvolvimento do capitalismo ficou conhecida como capitalismo financeiro - e causou novas modificações na Divisão Internacional do Trabalho. Nessa época, os países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelos países detentores de capital, e muitas empresas passaram a instalar filiais em diferentes nações do mundo, o que acabou transformando muitos países subdesenvolvidos - que eram apenas produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.
Gradativamente, grandes empresas construíram filiais em vários países (inclusive subdesenvolvidos e recém-independentes, na Ásia e na África). Esse processo, intensificado pela globalização, transformou muitos países subdesenvolvidos - que, no passado, eram meros produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.
DIT é uma sigla que significa Divisão Internacional do Trabalho, que expressa a forma como é feita a distribuição da produção em termos globais, entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) é caracterizada pela especialização técnica na produção mundial de produtos. A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) é a distribuição da produção econômico-industrial internacional.
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) refere-se às funções econômicas especializadas exercidas pelos países no plano econômico internacional. A DIT – Divisão Internacional do Trabalho – é a distribuição de papéis que os países exercem frente à ordem econômica mundial.
Estabeleceu-se, então, o que denominamos DIT clássica, que caracteriza as relações entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos não industrializados. Nesse mesmo período, com a industrialização de alguns países subdesenvolvidos, outra DIT passou a conviver com a DIT clássica.
A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) clássica caracteriza as relações entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, a relação baseava-se na importação e exportação dos produtos produzidos por eles.
A Divisão Internacional do Trabalho é a especialização produtiva dos países e das regiões na intensificação das trocas. Esta especialização das funções econômicas é um reflexo da solidificação da globalização.