Ato de ter, possuir. Você não teria um lápis para me emprestar?
Tinha e tinham são formas conjugadas do verbo ter no pretérito imperfeito do indicativo: Tinha indica a 3. ª pessoa do singular: Ele tinha saudades de ti. Tinham indica a 3.
Resposta. Tempo verbal é passado, no modo indicativo.
Bem simples e vital: o “ter” só deve representar POSSE; já o “haver”, enquanto verbo principal, representa EXISTIR, ACONTECER, OCORRER.
Por isso, quando quiser dizer que algo não tem relação a outro, use “a ver”. O verbo “haver” surge quando alguém precisa receber dinheiro de alguém ou recuperar algo que perdeu: Preciso haver meu dinheiro. Use “ter a haver” no sentido de “ter a receber”.
O verbo haver (com sentido de existir) é um verbo impessoal, ou seja, não possui flexão de plural. Veja: Havia muitas pessoa na confraternização. ... Dessa forma, o verbo ter, quando no sentido de existir, é impessoal e permanece na 3ª pessoa do singular.
Haviam, haverão e houveram Como a gente viu até aqui, quando o verbo “haver” possui o sentido de “ter”, ele acompanha o sujeito em qualquer pessoa, inclusive no plural. Sendo assim, “haviam”, “haverão” e “houveram” são flexões empregadas somente quando a frase tiver um sujeito.
Contudo, com o verbo haver não há (não existe) flexão de número, pois é um verbo impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Por essa razão o correto é escrever: “Haverá mudanças”.
Geralmente, o verbo existir concorda com seu sujeito. Exemplo: Existem muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. Quando o verbo existir fizer parte de uma locução verbal, o auxiliar concordará com o sujeito e não com o verbo principal. Exemplo: Devem existir muitas pessoas que não gostam de frutos do mar.
Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural. É provável que a origem do erro seja a associação da conjugação do verbo “haver” com os verbos “existir” e “ocorrer”.
Por esse motivo, eles não estabelecem concordância, e, por isso, só podem ser empregados no singular. Um exemplo muito famoso de verbo impessoal é haver, com o sentido de existir, ocorrer ou acontecer. É possível, portanto, substituir “existiam”, na oração 1, por haver.
Assim, a conjugação no presente do indicativo do verbo poder é: eu posso, tu podes, ele/ela pode, nós podemos, vós podeis, eles podem. E no pretérito perfeito do indicativo é: eu pude, tu pudeste, ele pôde, nós pudemos, vós pudestes, eles puderam. Agora observe: Quando eu puder te ajudar, assim farei!
Podendo vem do verbo poder. O mesmo que: conseguindo, logrando, suportando, aguentando, tolerando, expondo.
Em ambas as frases, o plural dos verbos “poder” e “dever” está errado. Isso porque “haver”, com sentido de “existir” ou “ocorrer”, é um verbo impessoal e não deve ser usado no plural. Por isso, nos exemplos acima, os verbos “dever” e “poder” ficam no singular. ...
Então anote aí: o correto é FAZ duas semanas que ele partiu. Sabe por quê? Quando o verbo FAZER se refere a tempo transcorrido, ele é impessoal. Ou seja, ele não tem sujeito com quem concordar e então deve ser empregado sempre no singular.