As causas da gravidez molar ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que isto ocorre por causa de alterações genéticas que acontecem quando o óvulo é fecundado por dois espermatozoides ao mesmo tempo ou quando um espermatozoide imperfeito fertiliza em um óvulo saudável.
Uma mola hidatiforme parcial resulta quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo normal, ao mesmo tempo. O óvulo fertilizado contém três conjuntos de cromossomos (69 no total), em vez dos habituais 23 pares (46 no total).
A gravidez molar, mais conhecida como mola, é uma gravidez diferente, anormal. Baseado em características genéticas e histopatológicas é subdvidida em mola hidatiforme completa e parcial. Na mola hidatiforme completa não há embrião, e é a mais comum entre nossas pacientes.
A mola hidatiforme é uma doença infrequente e ocorre em duas ou três de cada 1000 gestações. O diagnóstico pode ser feito por ultrassonografia durante a gravidez ou no exame de material eliminado durante um aborto. Há duas modalidades de mola hidatiforme: mola completa e mola parcial.
Toda mulher que teve mola hidatiforme deve continuar o acompanhamento até o final, fazendo a dosagem de hCG de acordo com o solicitado pelo médico. Após o acompanhamento, a mulher poderá engravidar novamente, apesar de haver um pequeno risco de uma nova gravidez molar.
No caso da gravidez fora do útero, mas sem sinais de ruptura das trompas, os sintomas podem ser:
A doença trofoblástica gestacional é a proliferação de tecido trofoblástico em gestantes ou em mulheres que tenham passado recentemente por uma gestação. As manifestações podem incluir aumento excessivo do útero, vômitos, sangramento vaginal e pré-eclâmpsia, em especial durante o início da gestação.
Doença trofoblástica é o termo usado para nomear os tumores do trofoblasto viloso placentário (estrutura que irá formar a placenta), englobando as diferentes formas da mola hidatiforme, a mola invasora, o coriocarcinoma e o tumor trofoblástico do sítio placentário (PSTT).
Trofoblasto. O trofoblasto é constituído por uma população de células heterogéneas derivadas da trofoectoderme (a camada de células externa do blastocisto). O trofoblasto tem como função contribuir para a formação da placenta, o sítio de contacto entre a progenitora e o feto, no local da implantação.
A causa específica de descolamento prematuro da placenta é geralmente desconhecida. As possíveis causas incluem trauma ou lesão no abdômen - a partir de um acidente de carro ou queda, por exemplo - ou perda rápida de líquido amniótico.
Ao exame físico, nas situações de descolamento prematuro de placenta, pode-se identificar hipertonia ou hiperatividade uterina, ausculta fetal difícil ou ausente e bolsa de águas tensas ao toque vaginal. Já em quadros de placenta prévia, há ausência de hipertonia uterina.
O descolamento da placenta acontece quando as ligações entre a placenta e o útero se rompem, impedindo a troca de nutrientes e oxigênio para o bebê. É uma situação de emergência e, na maioria das vezes, a única saída é uma cesárea. Se for um descolamento parcial, é possível prosseguir a gestação.
“No início da gestação, é comum o descolamento ovular, que pode causar sangramentos“, explica Floresti Junior. Isso ocorre quando o sangue se concentra entre o útero e o saco gestacional, formando um hematoma. Neste caso, o diagnóstico costuma ser feito por meio de um exame de ultrassom.
O repouso relativo significa que a mamã se pode levantar por casa e fazer coisas, mas tem de levar uma vida muito relaxada, sem cansaço nem esforços. Este tipo de repouso permite à mamã realizar tarefas ligeiras, mas não muito mais.