Usando solução de GIEMSA, diluir na proporção de 2 gotas da solução de GIEMSA para cada ml de solução tampão (ou água destilada), Cubra o esfregaço ou introduza a lâmina em recipiente com a solução de GIEMSA diluída, deixar cora por 30 minutos.
A gota espessa é também o método oficialmente utilizado no Brasil, para o diagnóstico da malária. Sua técnica baseia-se na visualização do parasito, através de microscopia ótica, após coloração pelo método de Walker ou Giemsa.
Técnica 1: primeiro coloca-se o corante dissolvido em metanol, depois a água destilada. Técnica 2: os corantes estão separados. Primeiro fixa-se a lâmina com metanol (frasco 1) por alguns segundos, logo após mergulha-se algumas vezes no frasco de eosina (frasco 2) e depois no de azul de metileno (frasco 3).
Método: 1- Fixar em metanol por 15 minutos. 2- Corar pela solução de uso de May-Grünwald por 5 minutos. 3- Escorrer o corante da lâmina. 4- Corar pela solução de trabalho de Giemsa por 10 minutos.
Identificação das lâminas:
É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome "Papanicolaou" é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, que criou o método no início do século.
Materiais necessários para a coleta
O médico ginecologista examina a parte exterior da vagina da paciente e observa se há algum corrimento ou anormalidade, logo após, introduz um espéculo vaginal (também conhecido como bico de pato) na vagina, para que seja possível a visualização do colo do útero.
Da técnica à coleta. O exame papanicolau consiste na raspagem das células endocervicais e ectocervicais. Esse procedimento é realizado por meio de três dispositivos de coleta: um espéculo (“bico de pato”), espátula de Ayres e uma pequena escova.
Colher material endocervical com escovinha cervical, girando 360°, e fazer rotação da escova sobre a lâmina em esfregaço único em sentido longitudinal, ao lado do esfregaço de ectocérvice.
Uma pequena amostra de células é recolhida a partir da superfície do colo do útero. Em seguida a amostra é espalhada sobre uma lâmina de vidro e enviada a um laboratório para análise. As células são examinadas para identificar anomalias que podem apontar infecções vaginais ou uterinas e também o câncer cervical.
- Introduzir o espéculo em posição vertical, ligeiramente inclinado para a direita do enfermeiro; - Iniciada a introdução, realizar uma rotação de 90o. Deixar o espéculo em posição transversa à medida que é introduzido, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição horizontal.
O papel do enfermeiro é de fundamental importância na educação e orientação junto à população feminina, esclarecendo possíveis dúvidas e incentivando à realização periódica do exame, contribuindo assim para uma redução no número de casos.
Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente dos 25 aos 59 anos de idade. O exame deve ser feito dez ou vinte dias após a menstruação, pois a presença de sangue pode alterar o resultado. Inicialmente o exame deve ser feito a cada ano.
Não há contra indicações absolutas para realizar o exame de Papanicolau. A menstruação e relação sexual no dia do exame são contra indicações relativas, ou seja, se possível deve-se aguardar o término do período menstrual e manter abstinência nas 48 hs que antecedem o exame.
Não adianta colher o material para papanicolau pouco antes ou logo depois da menstruação. Nesse período, o útero descama naturalmente, o que pode prejudicar os resultados. O ideal é marcar com seu médico para fazer a coleta uma semana antes ou dez dias depois do fluxo menstrual.
Em geral, os exames ginecológicos feitos no consultório são toque vaginal, exame especular, exame clínico (apalpação) das mamas e exame preventivo ou Papanicolau. O médico também pode solicitar outros exames: exames de sangue, exame de urina, exames de DSTs, mamografia e ultrassom pélvica ou transvaginal, entre outros.
O ginecologista introduz dedos na vagina da mulher, com a outra mão sobre o abdomen ajeita a posição dos órgãos e apalpa-os. O que ele quer observar com esse exame? Mauro Sancovski – O toque é muito importante, porque permite analisar as condições em que se encontram os órgãos internos da mulher.
9 perguntas que as mulheres devem fazer ao ginecologista