Além da resistência inata, existe a resistência ADQUIRIDA a qual ocorre com o uso de antibióticos, onde ocorre uma pressão seletiva sobre os genes que conferem resistência nas populações de bactérias.
As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos.
O que é resistência antimicrobiana? A resistência antimicrobiana (RAM) põe em risco a eficácia da prevenção e do tratamento de um número cada vez maior de infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas.
Quais são os impactos desse fenômeno? A resistência eleva os custos de tratamentos, prolonga a permanência dos pacientes nos hospitais e pode aumentar índices de mortalidade. Conforme os antibióticos vão se tornando ineficazes, o número de infecções que se tornam mais difíceis de tratar tende a aumentar.
O uso em excesso faz com que as bactérias sofram alterações e os antibióticos perdem o poder de ação sobre elas. Isso também pode causar o surgimento de “superbactérias”, que são resistentes a vários antibióticos e têm poucas opções de medicamentos para o tratamento.
O principal risco da utilização indiscriminada dessa medicação é tornar as bactérias mais resistentes, o que pode ocasionar infecções mais graves e até a necessidade de internação para tratamento com antibióticos mais fortes.
A depender da gravidade ou do tipo da infecção, o médico deverá indicar a dose e o tempo necessários para o tratamento, que pode durar de 3 a 10 dias.