Cefalosporinas de 4ª geração ou carbapenêmicos (imipenem ou meropenem) (se opção pela cefalosporina, associar metronidazol) + aminoglicosideo (gentamicina ou estreptomicina). Pele e partes moles Cefalosporina de 1ª geração ou oxacilina.
Escalonamento: Inicialmente, faz-se monoterapia (exemplos: ceftazidima, cefepime, piperacilina-tazobactam). Se o paciente apresentar piora clínica ou for isolada bactéria resistente em cultura, o tratamento é escalonado, usando-se esquema antibiótico de maior espectro (exemplo: carbapenêmico com aminoglicosídeo).
Descalonamento antibiótico foi definido como estrei- tamento do espectro antimicrobiano (antibióticos ativos contra um número menor de espécies bacterianas), orien- tado pela suscetibilidade do patógeno.
Alguns critérios para utilização dos antimicrobianos devem ser seguidos. O antibiótico deve ter apresentação parenteral, possuir mínima toxicidade e custos, ser fraco indutor de resistência e farmacocinética adequada, além de possuir atividade contra a maior parte dos patógenos causadores de ISC na instituição.
Terapia empírica – uso inicial de antimicrobianos baseado nos agentes mais prováveis da infecção. Terapia empírica adequada – uso de, pelo menos, um antimicrobiano que é ativo in vitro contra o agente da infecção. Terapia guiada – uso de antimicrobianos escolhidos, segundo o diagnóstico microbiológico.
b) Largo espectro - São antibióticos que atingem grande número de microrganismos nas doses terapêuticas. Ex.: penicilinas de largo espectro, tetraciclinas, cefalosporinas, etc.
Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o crescimento de microorganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis.
Antibióticos mais usados na prática clínica