Na Meteorologia, define-se a ocorrência de geada quando há deposição de gelo sobre plantas e objetos expostos ao relento. Isso ocorre sempre que a temperatura atinge valores abaixo de 0°C e tem umidade na atmosfera.
Indícios de geada no Brasil As geadas no Brasil ocorrem pela inclusão de massas de ar polar e a ocorrência do fenômeno depende da intensidade da massa de ar e da época do ano, sendo estas duas diferentes nas regiões do Brasil com maior ou menor probabilidade de geada.
A geada é um fenômeno muito conhecido pelo produtor rural, causando grande preocupação devido aos prejuízos econômicos que provoca na lavoura. No Brasil, é um fenômeno frequente nos estados de Minas Gerais (região sul), São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As geadas no Brasil ocorrem com maior frequência nas latitudes ao sul do paralelo 19oS nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (SOUZA et al., 2011).
Algumas medidas são recomendadas para reduzir o efeito das geadas:
• Irrigação É possível amenizar os danos causados pela geada através de estratégias de irrigação. A água funciona como uma camada protetora da lavoura, garantindo sua proteção. No entanto, deve ocorrer em um momento específico e em grandes áreas da plantação.
Segundo especialistas do instituto, cafeicultores com lavouras entre seis e 24 meses de idade devem amontoar terra no tronco dos cafeeiros ainda neste mês de maio. A ideia é proteger as gemas e facilitar a rebrota no caso de geada severa. Após o período frio acabar, em meados de setembro, a proteção deve ser retirada.
No caso da grama, não é viável cobrir com qualquer material. Prefira jogar uma fina camada de turfa, uma espécie de substrato com capacidade de segurar água e sais minerais, que a protegerá da ação da geada. Também é necessário prestar atenção no horário das regas.
O gelo deixa congela o plástico fazendo com que esse frio seja transferido para as plantas queimando completamente as folhas. No caso de um vaso com cactos e suculentas, preferi criar uma parede com um plástico, barrando o vento e orvalho frio que poderiam congelar nos dias de geada.
Saiba como proteger suas plantas no frio
Uma boa dica para ajudar o gramado a suportar o clima do inverno é começar a prepará-lo no final do outono com a aplicação de adubos ricos em potássio. Para sobreviver aos dias frios e de menos horas de luz, característicos do inverno, a grama entra em dormência vegetativa.
A cada 120 dias, faça a adubação a lanço de 100g a 150g de fertilizante Forth Jardim por m² de gramado, e regue o gramado imediatamente para que o produto seja rapidamente absorvido pelo solo, evitando a queima das folhas.
A adubação no plantio deve ser criteriosa. Usa-se calcário e adubo químico composto de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), com maior quantidade de fósforo, devido à alta necessidade desse nutriente logo após o plantio, pois é o fósforo o responsável pela formação das raízes.
Para aplicá- la, basta espalhar a terra sobre todo o gramado de modo que a mesma se aloje entre o caule e as folhas da grama. A cobertura com terra ajuda na retenção de umidade e também no processo de brotação da grama recém plantada.
O calcário deve ser aplicado cerca de 3 meses antes do plantio da cultura. Assim, há tempo de reagir com o solo e reduzir a acidez. Lembrando que o calcário no solo precisa de umidade para reagir. Assim, dependendo da região, essa aplicação deve ser feita ainda antes dos 3 meses.
Para as hortas e gramados, é preciso usar por volta de uma colher de sopa por cada m², o que gera aproximadamente 15 gramas de ureia por metro quadrado. A mesma deve ser bem espalhada a fim de agir de forma uniforme no solo.
Esquecer de adubar: assim como outras plantas, o gramado também exige um adubo específico. Um solo rico em nitrogênio e potássio promove o crescimento forte das gramíneas. Para adubar prefira o início das estações mais quentes. Uma ou duas vezes por ano já é suficiente.