A palpação obstétrica faz-se do útero e seu conteúdo e visa o reconhecimento do feto, sua situação, apresentação e posição. Objetivos: - Diagnóstico da gestação; - Identificar número de fetos; - Avaliar tamanho e peso fetal; - Avaliar: SAP.
Avaliação das contrações uterinas, realizando-se a dinâmica uterina (DU) para verificar intensidade, duração e frequência das contrações em um intervalo de 10 minutos; deve ser feita a cada 60 minutos. A DU deve ser analisada com relação ao seu efeito sobre a dilatação, o apagamento e a descida fetal no canal do parto.
Tónus muscular ou tônus muscular AO 1990 é o estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta o músculo em repouso, e que permite iniciar a contração rapidamente após o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tónus), o músculo levaria mais tempo a iniciar a contração.
A hipertonia uterina leva à exaustão e aumenta o risco de sofrimento fetal (hipóxia), já que não há um completo relaxamento entre uma contração e outra, além de aumentar o risco de descolamento prematuro de placenta (DPP), infecção e hemorragia pós-parto.
A principal complicação relacionada com a atonia uterina é a hemorragia pós-parto, isso porque os vasos uterinos não conseguem contrair adequadamente pra promover a hemostasia. Assim, pode haver perda de grande quantidade de sangue, o que pode colocar a vida da mulher em risco.
Esvaecimento cervical: incorporação do colo à cavidade uterina, terminando com a formação de um degrau ao centro da abóbada cérvica; Dilatação propriamente dita: ampliação do canal de parto, completando a continuidade entre útero e vagina.
Veja alguns sinais que indicam o início do trabalho de parto Você pode notar um muco grosso de cor amarela ou marrom escuro (com traços de sangue), o chamado "sinal" ou tampão mucoso. Se seu tampão mucoso, que cobre o colo do útero, sair, o trabalho de parto pode estar começando.
Em condições normais, as membranas fetais são geralmente expelidas dentro de duas a oito horas após o parto. Qualquer retenção de membranas fetais além de 12 horas após o parto pode ser considerada patológica. Quando o quadro se instala, a placenta permanece retida em torno de sete dias.
O Ministério da Saúde recomenda que a mulher aguarde cerca de 40 dias para ter a primeira relação sexual após o parto, tempo necessário para o organismo se recuperar. Independentemente do tipo de parto, é comum a vagina ficar menos lubrificada após o nascimento do bebê.
Geralmente, os exercícios podem ser iniciados 15 dias após o parto normal ou 6 a 8 semanas após a cesárea, desde que o obstetra libere as atividades físicas. Por isso, é sempre importante fazer o acompanhamento médico e verificar se os exercícios podem ser feitos para não comprometer a recuperação.
Amamentar não é empecilho para praticar atividades físicas. Com orientação do médico, é possível voltar à academia poucos dias depois de dar à luz.
Além dos exercícios aeróbicos diários, é importante fazer algum tipo de atividade muscular, pelo menos duas vezes por semana. Pode ser musculação, pilates, yoga, hidroginástica ou outra atividade que trabalhe o fortalecimento dos músculos.
Se o parto foi normal Se houve corte próximo à vagina (episiotomia), mantenha a cicatriz bem limpa, lavando-a com sabonete durante o banho ou após fazer suas necessidades, e secando bem o local. A região em cicatrização pode ficar dolorida. Os pontos devem cair sozinhos.
Deve-se evitar ter relações sexuais durante este período? Verdade! No caso do parto normal a penetração pode doer, machucar e até causar uma infecção. Já na cesária, além do risco de infecção, pode haver ferimentos na incisão abdominal que está sensível e em processo de cicatrização.