A Escolástica foi um período da Filosofia Medieval em que a filosofia aristotélica e a junção entre fé e razão ganharam centralidade para explicar os elementos teológicos. A Filosofia Escolástica é uma tradição filosófica que surgiu na Idade Média, tendo acontecido, aproximadamente, entre os séculos IX e XIII.
Escolástica foi o método crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias no período dos séculos IX ao XVI, que surgiu da necessidade de responder às exigências da fé. ... A obra-prima de Tomás de Aquino, denominado Summa Theologica, é, frequentemente, vista como exemplo maior da escolástica.
A Filosofia Escolástica foi um período de intensa produção filosófica e de valorização do conhecimento científico e da junção entre fé e razão.
Resposta: Explicação: Dada a necessidade de formação em larga escala de sacerdotes e da forte implicação cultural e educacional para a fé católica promovida pelo Império Carolíngio, a Igreja Católica criou escolas e universidades para ensinar e formar pensadores e novos sacerdotes.
Sendo assim, a Patrística focou na disseminação dos dogmas associados ao Cristianismo, por exemplo, defendendo a religião cristã e refutando o paganismo. Já a Escolástica, através do racionalismo, tentou explicar a existência de Deus, do céu e do inferno, bem como as relações entre o homem, a razão e a fé.
A Filosofia Patrística foi desenvolvida no início do período de transição da Antiguidade para o Medievo e desenvolveu os primeiros passos da doutrina cristã. ... Ele situava-se, cronologicamente, entre a Antiguidade e a Idade Média e, filosoficamente, pode ter distintas classificações.
Os principais pensadores da Patrística Grega são: Justino de Roma (século II), considerado como o primeiro filósofo cristão, por afirmar que o cristianismo era a verdadeira filosofia; Clemente de Alexandria e Orígenes (séculos II-III), os três capadócios: Gregório de Nissa, Basílio de Cesareia e Gregório Nazianzeno ( ...
Os nomes mais importantes da Patrística foram: Justino, Tertuliano, Orígenes, Atenágoras, Clemente, Eusébio, São Gregório Nazianzo, Santo Ambrósio, São João Crisóstomo, Isidoro de Sevilha, Beda, Boécio e, é claro, Santo Agostinho.
Dentre os Padres da Igreja destacam-se santo Irineu de Lyon, santo Inácio de Antioquia, são João Crisóstomo, santo Ambrósio de Milão, entre muitos outros. O filósofo mais destacado do período, porém, foi Santo Agostinho de Hipona.
A fé deve iluminar a razão. Se a razão não for iluminada pela fé, não consegue alcançar seu objetivo de conhecer a Verdade, que é Deus. Fé e razão não podem contradizer-se, porque foram criadas por um mesmo Deus, segundo Agostinho.
Para Santo Agostinho, o mal não tem realidade metafísica: todo o mal não é mais que a ausência do bem, a ausência da obra divina. Ou, para ser mais preciso, o mal não é algo que foi criado, não é algo físico – o mal é o “não ser”.
Do significado da fé e razão em Santo Agostinho passa-se à sua meta, a busca da verdade (se ela pode ser alcançada ou não) e compreensão da revelação. Chega-se então à explicitação da passagem de Gênesis 1, 26: assim como Deus é Trindade, a essência da alma é trinitária (memória, inteligência, vontade).
7,9), Agostinho reconhece a prioridade da razão, como expressão de bom senso natural, a conferir razoabilidade à fé, de modo que são verdadeiras e sem contradição as duas formas que utiliza: crede ut intelligas e intellige ut credas.
A doutrina da Iluminação divina caracteriza-se por uma luz que não é material e que se atinge quando do encontro com o conhecimento da verdade para que o homem possa ter uma vida feliz e beata.