O potencial de repouso da membrana é determinado pela distribuição desigual de íons (partículas carregadas) entre o interior e o exterior da célula e pela permeabilidade da membrana diferenciada para diferentes tipos de íons.
A célula é eletricamente carregada no seu meio intra e extracelular devido à concentração de íons principalmente de Na (sódio), K (potássio) e Ca (cálcio) que são eletricamente positivos e Cl (cloro) que tem carga negativa. ... Quando não há variação elétrica, dizemos que esta célula está em um estado de Repouso.
Quando está em repouso, a diferença de potencial (d.d.p.) do neurônio é aproximadamente -75 mV, indicando que o interior da célula está negativo em relação ao meio exterior. O potencial de repouso ocorre quando o potencial de membrana não é alterado por potenciais de ação.
Lei do Tudo ou Nada: Como ocorre o disparo do impulso elétrico no neurônio. ... Se o estímulo for elevado o suficiente para ultrapassar o limiar (threshold) de voltagem da célula (-55 mV) é gerado o potencial de ação e o impulso nervoso é conduzido ao longo de todo o neurônio.
Essa despolarização é causada por transientes iônicos através da membrana frente à estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula. Assim como no potencial de repouso, no potencial de ação também há um íon que “domina”, e esse íon é o Na+.
Assim é possível afirmar que o potencial de ação ocorre quando durante um estimulo quando o potencial de ação da membrana altera-se e, consequentemente ocorre a propagação do impulso nervoso.
O potencial de acção da célula muscular apresenta a fase 0 (repolarização), as fases 1, 2 e 3 (repolarização) e a fase 4 (repouso); O nodo sinusal apresenta automatismo ou despolarização espontânea devida a um limiar mais alto (isto é, menos negativo) e ao influxo lento e gradual de iões Na+ durante a diástole.