Segundo Lévi-Strauss, a diversidade cultural, o encontro com culturas diferentes e as trocas decorrentes seriam propulsoras do progresso. ... Ele diz ainda que essas características da sociedade ocidental não se devem somente à história ocidental mas também são o resultado das diversas interações culturais.
Ao estudar as diferentes culturas, Lévi-Strauss (1908-2009) tinha o objetivo de mostrar que os mitos são formados e propagados por meio dos hábitos e costumes dos mais variados grupos sociais. Nesta perspectiva, Lévi-Strauss foi considerado como o maior antropólogo do século passado (XX).
A antropologia estrutural, criada por Lévi-Strauss, foi cunhada no livro "Antropologia Estrutural". ... A antropologia estrutural considera a cultura um sistema de comunicação por símbolos, que deveria ser analisada da mesma maneira como se analisam, por exemplo, romances.
O filósofo e psicólogo alemão Wilhelm Wundt postulou os primeiros indícios do método estruturalista na Psicologia.
O estruturalismo foi um movimento intelectual que contribuiu para a revolução científica da filosofia e das ciências humanas. Foi inaugurado no século XX pelo teórico linguista Ferdinand de Saussure (1857-1913). ... A gênese do estruturalismo sustenta que a atividade humana e tudo o que advém dela são construídos.
Considera-se como fundador da psicologia moderna Wilhelm Wundt, por ter criado, em 1879, o primeiro laboratório de psicologia na universidade de Leipzig, Alemanha. A psicologia só se tornou uma ciência independente da filosofia graças a Wundt, nos finais do século XIX.
As Ciências Humanas têm como objeto de estudo o homem, tanto como indivíduo quanto nas suas relações sociais. Portanto, a área abrange as profissões e os cursos relacionados aos aspectos primários do ser humano. Mas se engana quem pensa que é só estudar teorias!
A fenomenologia dá origem à filosofia contemporânea, sendo uma corrente que segue até hoje como tendência importante, fundada por Edmund Husserl, que apresentou uma proposta inovadora na relação entre sujeito e objeto, ao dizer que a consciência é nada se não for a consciência de alguma coisa, transpondo assim, a ideia ...
A fenomenologia surgiu no início do século, na Alemanha, por Edmundo Husserl, que recebeu influências do pensamento de Platão, Descartes e Brentano. Entre os pensadores que sofreram a influência do pensamento husserliano, podem-se destacar: Martin Heidegger, Alfred Schutz, Jean Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty.
A fenomenologia é um estudo que fundamenta o conhecimento nos fenômenos da consciência. ... Não há um mundo em si e nem uma consciência em si. A consciência é responsável por dar sentido às coisas. Na filosofia, um fenômeno designa, simplesmente, a forma como uma coisa aparece, ou manifesta-se, para o sujeito.
Husserl apresenta a sua fenomenologia como um método de investigação que tem o propósito de apreender o fenômeno , isto é, a aparição das coisas à consciência, de uma maneira rigorosa. “Como um método de pesquisa, a fenomenologia é uma forma radical de pensar” (MARTINS, 2006, p.
A fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência. A redução fenomenológica (ou "epoche" no jargão fenomenológico), é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo.
A novidade que a Fenomenologia trouxe para a Epistemologia, foi partir do suposto que o mundo não é algo deduzido, mas uma realidade concreta e vivida, transbordantes de significados específicos de cada um.
Não obstante, Martin Heidegger, assistente de Husserl, foi seu maior crítico, de tal forma que alguns consideram Husserl como o criador da fenomenologia e Heidegger seu transformador (Moran, 2000).
intuição da essência -para o autor, a intuição da essência representava a possibilidade de enxergar um mundo diferente, ou seja, sem comprovações científicas. Portanto, a percepção do fato e intuição da essência se distinguem pela materialidade presente em um acontecimento (fato).
A atitude fenomenológica revela-nos que nem tudo é pura contingência, no entanto, o contingente sempre possui algo permanente, algo invariável, isto é, uma essência, sendo denominado por Husserl como Eidos.