O burst modula a corrente elétrica para estimulação de baixa frequência, é utilizada na corrente australiana e na corrente russa para contração muscular e liberação de opioides endógenos.
A eletroestimulação de baixa frequência (burst) propicia contração muscular, causando a ativação dos mecanismos de liberação dos opioides endógenos e também aumenta o fluxo sanguíneo arterial para a área estimulada gerando uma maior analgesia.
As correntes TENS e FES são famosas por promover estímulos elétricos para amenizar dores e/ou ativar áreas musculoesqueléticas, acelerando a recuperação de quem enfrenta alguma desordem física. Neste texto, você entenderá tudo sobre TENS e FES, inclusive o uso nos protocolos fisioterapêuticos.
As duas correntes são alternadas de média frequência, porém, a corrente Aussie possui duas frequências portadoras: 1KHz e duração de pulso igual a 2ms e 4KHz com duração de pulso de 4ms. A Russa apresenta portadora de 2,5 KHz e 10ms de duração de pulso.
O motivo pelo qual o TENS é capaz de atuar na dor é que ele ativa um mecanismo do sistema nervoso, o sistema inibitório descendente de dor, por isso acaba por amenizar a dor. Não há efeitos colaterais e nem risco para quem o utiliza, o TENS não possui característica de dependência, diferente de alguns remédios.
Como usar o TENS? Os eletrodos são aplicados na região lombar da gestante, que fica no controle da frequência e intensidade do aparelho, dando uma certa autonomia para a mulher na hora de escolher como lidar com a dor.
Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é considerada uma corrente não recomendada para gestantes a fim de evitar efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi analisar as evidências científicas sobre o uso da TENS durante a gestação.
A eletroterapia é o uso de correntes elétricas para finalidades terapêuticas como a analgesia ou a estimulação funcional muscular.