Torne a “leitura” um pouco mais curta e faça com que os alunos variem as atividades. Embora seja importante manter a organização para os alunos com TDAH, mudar a rotina de vez em quando ajuda a evitar o tédio.
Confira o que especialistas recomendam aos pais e responsáveis para melhorar o convívio, o bem-estar e o desenvolvimento da criança.
Alfabetizando seu filho em casa
O que fazer para ajudar as crianças com TDAH?
Uma vez que identificado o Transtorno de Déficit de atenção e Hiperativismo em algum aluno, o professor passa a ter um papel fundamental na inclusão dessa criança ao ambiente escolar. Essa grande responsabilidade acontece devido ao fato do professor ser a pessoa que mais tem contato com o aluno.
Adequação das avaliações: se for possível, dê provas e testes desmembrados e com poucas questões. Evite questões com mais de um item. Alunos com TDAH tendem a responder somente o primeiro item. Além disso, o ideal é que esses alunos tenham pelo menos 50% de tempo a mais para fazer as provas.
O diagnóstico de TDAH é clínico, ou seja, é feito através de uma anamnese aprofundada e por meio de questionários de rastreamento – e não testes psicológicos. No caso dos adultos, é importante que a deficiência identificada tenha estado presente na vida dessa pessoa desde a infância.
Tipo desatento, tipo hiperativo- impulsivo e tipo combinado. Estes são os tipos de TDAH e a subdivisão utilizada para diferenciar um conjunto de sintomas do outro.
Diante desses sintomas, o TDAH pode ser dividido em três subcategorias: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo/impulsivo ou combinado, onde a criança preenche ambos os critérios. Além disso, também é possível classificar o transtorno em diferentes graus: leve, moderado ou grave.
De acordo com a Associação Brasileira do Deficit de Atenção, estudos já relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez, sofrimento fetal, exposição ao chumbo, entre outros fatores.
Crianças com TDAH apresentam disfunção no lobo pré-frontal, área responsável pela tomada de decisões, planejamento de ação e controle das emoções. É por isso que os riscos de acidentes se acentuam nos jogos e nas brincadeiras: a criança tem parâmetros de avaliação de risco.
Cientistas descobrem que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH, pode ter início na vida adulta e não apenas na infância. Um jovem no auge dos 30 anos procura o psiquiatra. Ele sofre de distração crônica.
Adolescentes com TDAH também podem precisar de treinamento especializado para dirigir ou até mesmo ajuste na medicação. A AAP estimula os pais a conversarem com o médico antes do jovem tirar sua licença para dirigir.