Os Incas viviam em cidades, estabeleciam contatos com outros povos - muitos deles seus tributários - e baseavam a sua economia na agricultura. Como não dominavam uma língua escrita, faziam os registros de poesias e mesmo dos impostos em uma rede complexa de fios.
Um ayllu (quechua ou aimara), também aillo ou ayllus, é uma forma de comunidade familiar extensa originária da região andina com uma ascendência comum - real ou suposta - que trabalha em forma coletiva em um território de propriedade comum.
Enquanto a mita era um trabalho obrigatório, que os sacerdotes e as famílias imperiais (e nobres) impunham sobre os servos, a encomienda era uma espécie de servidão de indígenas distribuída entre os colonos por ordem da Coroa.
A principal diferença entre a concepção inca (tradicional) de mita e a concepção espanhola era o objetivo com a qual este modelo de trabalho era empregado: para os Incas era uma forma de garantir as obras públicas e para os espanhóis uma forma de explorar as riquezas naturais.
Então, a noção de “trabalho compulsório” pode ser considerada um conceito geral que engloba distintas formas de exploração da mão-de-obra. Nesse sentido, o conceito de “trabalho compulsório” pode ser empregado para formas de trabalho como a servidão, a mita, a encomienda, a corveia e, também, a escravidão.