Em sua “teoria da renda da terra”, David Ricardo procurou interligar os preços dos cereais à repartição da renda, ao aumento da população, ao preço da renda da terra, às vantagens recíprocas do comércio internacional e ao nível de salário e subsistência dos trabalhadores.
Ricardo defendia que nem a quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.
Adam Smith é considerado o primeiro autor a procurar explicar cientificamente a economia e David Ricardo é identificado como seu sucessor. ... Ricardo conseguiu construir uma teoria da distribuição que possibilitava saber em que proporções se dividiria o produto, excluindo os salários, entre lucros e renda da terra.
A renda da terra é uma das categorias mais discutidas e polêmicas dentro da história do pensamento econômico, principalmente na escola clássica. ... Marx partido da renda ricardiana advogou a existência da renda absoluta, advinda da composição orgânica do capital e do monopólio da propriedade privada da terra.
Marx define a renda diferencial I quando em extensões i- guais de terra se aplicam quantidade iguais de trabalho e capi- tal, contudo com resultados desiguais. Gera-se um lucro extra em função de que o preço de mercado ser determinado pelo prego de produção da terra de pior qualidade.
Adam Smith discordava e alegava que a riqueza de uma nação está na habilidade de produzir bens. Para isso, os cidadãos devem ser capacitados e o Estado não deve intervir. Ele defendia a propriedade privada, a não intervenção do Estado na economia e a liberdade contratual entre patrões e empregados.
Adam Smith (1723-1790) foi um economista e filósofo social do iluminismo escocês e é considerado o Pai da Economia Moderna. Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, etc.
Economia é o estudo do processo de produção, distribuição e consumo dos bens e serviços, para alguns autores neoclássicos, ela é definida também como uma ciência de trocas e escolhas. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Na sua liberal opinião o maior obstáculo a esse progresso econômico seria o intervencionismo do Estado na Economia; pois, para ele, existiria uma “mão invisível” que auto-regularia o mercado. Ou seja, para Adam Smith se o mercado fosse deixado em paz pelos governos ele se manteria sempre em equilíbrio.
Segundo ele, se a economia fosse livre, sem intervenção alguma de órgãos externos ou do governo, ela irá regular de forma automática, como se houvesse uma mão invisível por trás de tudo, fazendo com que os preços dos produtos fossem ditados pelo próprio mercado, conforme sua necessidade.
São levados por uma mão invisível a fazer quase a mesma distribuição do que é necessário à vida que teria sido feita se a terra tivesse sido dividida em porções iguais entre todos os seus habitantes, e assim, sem o pretender, sem o saber, promovem o interesse da sociedade.”
Resposta: A resposta correta é C Retrata o empresário como construtor de redes e conexões sociais.
Para regular a economia, segundo as orientações da Economia de Mercado, não há necessidade de intervenção do Estado, pois o mercado se autorregula. Tal regulação acontece com base nos princípios da livre concorrência e da lei da oferta e da procura.
É fácil concluir que é no mercado de bens e serviços que se resolve o problema O QUE E QUANTO PRODUZIR. ... O sistema de preços baseia-se na liberdade de escolha e bens e na liberdade de empresa.
O livre mercado é caracterizado pelo sistema onde agentes econômicos agem de forma livre, com mínima intervenção do Estado e as atitudes dos indivíduos respeitam a transferência de dinheiro, bens e serviços de maneira voluntária.
O livre mercado não é uma entidade sem emoção e que sabe de tudo. Ele é controlado por humanos suscetíveis à ganância, à corrupção e à exploração. O livre mercado é tão puro quanto os falíveis seres humanos que o controlam. Como vimos, o livre mercado é apenas uma matriz de trocas.
No Livre Mercado, as trocas comerciais só são possíveis porque cada parte espera ganhar com ela. O comércio acontece porque ambas as partes se beneficiam, ambas podem obter ganhos, caso contrário, não se envolveriam na troca. Por exemplo, João troca laranjas por dinheiro (a venda é uma troca comercial).
O sistema de livres mercados, ou apenas Livre Mercado, é um modelo econômico no qual a liberdade é um princípio central, pois tanto os indivíduos quanto as empresas, decidem o que precisam produzir e consumir. Nesse modelo econômico não existe a intervenção do Estado.
Quando se fala em atuação direta, o próprio Estado atua na economia de um país, seja em regime de monopólio, seja de participação com as empresas do setor privado. Porém, quando há atuação indireta, prepondera o princípio da livre-concorrência, e o Estado visa evitar abusos como os decorrentes de cartéis, por exemplo.