Os escravizado no Brasil colonial se distinguiam entre os povos nativos (tendo sido a sua escravidão proibida no final do Século XVI) e os africanos, se dividindo estes ainda em dois tipos principais (os rurais e os urbanos), havendo, dentro destas modalidades, subdivisões, como escravos de ganho (que trabalhavam com o ...
Nessa situação o escravo poderia vender “doce de tabuleiro”, realizar o transporte de cargas e pessoas, cuidar de um estabelecimento comercial ou fabricar utensílios. Geralmente, o seu dono ficava com a maior parte dos lucros obtidos ao longo do dia.
O Capitão do mato era conhecido também como capitão-de-assalto-e-entrada, entre outros termos. Sua principal função era a de caçar gente, principalmente escravos fugidos das fazendas e minas pertencentes a seus senhores.
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.
Máscara de Flandres era uma espécie de máscara, fabricada com folha de flandres, usada no período da escravidão no Brasil, pra impedir que os escravos ingerissem alimentos, bebidas ou terra. ... A geofagia voluntária, habito de comer terra, provocava uma infecção pelo verme necator americanus, incapacitando o escravo.
Posteriormente, em 1871, foi sancionada a Lei do Ventre Livre que tornava livre os filhos de escravos nascidos a partir daquele período e, em 1885 foi criada a lei dos Sexagenários, que concedia a liberdade dos maiores de 60 anos, e, por fim, em 1888 foi sancionada a Lei Áurea, na qual aboliu a escravatura de todo o ...