A comunicação é a principal ferramenta em saúde para a atuação do profissional, permitindo atender o principal objetivo da área - o Cuidar -, uma vez que possibilita disseminar informações, dividir experiências e elaborar estratégias de melhoria e inovação.
A comunicação em saúde abrange mensagens que podem ter finalidades muito diferentes, tais como promover a saúde, prevenir a doença, evitar comportamentos de risco, lidar com ameaças ou gerir recursos, entre outras. A comunicação social desempenha uma função preponderante na promoção da saúde.
Desde então, atravessando diferentes conjunturas sociais, políticas e sanitárias e relacionando-se com distintas formas de conceber o processo saúde-doença, a comunicação passou a habitar as atividades de saúde, principalmente relacionadas às ações de prevenção, chamada a lutar contra a 'ignorância', espécie de vala ...
Para a equipe de enfermagem, a comunicação é uma forma de interação, um meio para o entendimento entre as pessoas e um instrumento para transmitir informações de modo verbal.
A comunicabilidade é de extrema importância para a enfermagem tanto entre clientes quanto para chefia, pois facilita o relacionamento interpessoal, voltado às habilidades, competências e desenvoltura do trabalho em equipe.
O cuidado oferecido em ambiente tecnológico hospitalar e as relações interpessoais que se estabelecem neste cotidiano revelam que, para uma efetiva comunicação entre paciente e profissional, são necessárias a escuta, a presença e a sensibilidade, as quais revelam as verdadeiras necessidades de cada indivíduo5.
Existem dois tipos de comunicação, a verbal e a não verbal, conforme Silva (2005) a comunicação verbal é aquela em que as pessoas se expressam por linguagem escrita e falada, e a não verbal é a interação das pessoas sem utilizar as palavras.
A comunicação verbal pode ser oral ou escrita. Em ambas, a clareza das informações deve estar presente. A comunicação verbal escrita está no dia a dia da Enfermagem, através de registros das ações em prontuário, além de outros sistemas de informações em saúde.
Ao técnico em enfermagem compete respeitar a individualidade de seus pacientes, não os vendo somente como um a mais para cuidar. Esse profissional deve buscar uma proximidade ao tratar cada um, considerando sempre suas necessidades físicas e emocionais.
O relacionamento enfermeiro-paciente é uma relação entre o profissional e a pessoa que requer ajuda, sendo que esta relação se dá através de um processo terapêutico, com início, meio e final, objetivando a resolução do problema.
A relação profissional-paciente é uma relação de expectativas e esperanças mútuas; o doente espera alívio e, se possível, cura; o terapeuta espera reconhecimento de seu paciente, verificação de seu poder de reparação ou da adequação de seus pontos de vista.
Fornecer informações à família a respeito do processo saúde-doença do filho é uma ação que deve ser incorporada na prática cotidiana assistencial. A equipe de enfermagem deve ter capacidade para exercer essa atividade a fim de estimular e auxiliar a família a adquirir confiança nas suas ações.
Quando os familiares fazem parte desse contexto, portanto, estão também contribuindo para uma recuperação rápida, além de favorecerem o bem-estar e a qualidade de vida na rotina da pessoa. A presença da família e dos amigos íntimos é primordial para aumentar a sensação de acolhimento, amizade e apoio durante essa fase.
O relacionamento enfermeiro-paciente é meta a ser atingida, é função específica da enfermeira, é a interação planejada com objetivos definidos entre duas pessoas, na qual ambas modificam seu comportamento, construtivamente, com a evolução do processo de relacionamento.
Portanto, no contexto da atenção básica ao idoso há um crescente empenho e responsabilidade ética dos profissionais de saúde da família em aperfeiçoar a qualidade nas relações interpessoais com o usuário por meio de transmissão de confiança, a troca constante de emoções, positivas e negativas e o compromisso da busca ...
Então, a primeira atitude a tomar na interação com ele é estabelecer diálogo: apresente-se, diga seu nome, sua função e que papel desempenha na instituição onde o idoso está. Ele ficará mais confiante e relaxado em sua presença, tendo essas informações.
Relevância da confiança na relação profissional-usuário Os usuários, de modo geral, ao avaliarem o cuidado prestado, reconhecem quando os profissionais demonstram respeito, atenção, elo de afetividade, confiança e credibilidade.
Respeito e preocupação pelos pacientes Para lidar com essas circunstâncias e prestar um atendimento de qualidade, é necessário ter uma prática humanizada e respeitosa, realizada com paciência e empatia. Assim, é possível atender e dar auxílio adequado de acordo com as necessidades de cada pessoa.
O acolhimento possibilita regular o acesso por meio da oferta de ações e serviços mais adequados, contribuindo para a satisfação do usuário. O vínculo entre profissional/paciente estimula a autonomia e a cidadania, promovendo sua participação durante a prestação de serviço 2.
As técnicas de comunicação terapêutica mais encontradas foram do grupo denominado clarificação (torna as mensagens mais compreensivas e claras) e o estímulo para comparações (utilizadas pelos trabalhadores de saúde para explicar questões relacionadas ao processo saúde-doença-cuidado).
Veja quais são as 11 técnicas de comunicação para relações públicas que consideramos essenciais:
Melhorar a comunicação entre profissionais de Saúde. Quando receber ordens verbais ou resultados de exames por telefone, ouça com atenção e anote tudo no prontuário. Depois, leia para a pessoa o que você escreveu e confirme se a informação está correta. Fique atento!
Alguns fatores têm sido considerados cruciais para o desenvolvimento da comunicação efetiva entre os membros da equipe de assistência à saúde, tais como: contato dos olhos, escuta ativa, confirmação da compreensão da mensagem, liderança clara, envolvimento de todos os membros da equipe, discussões saudáveis de ...
A comunicação efetiva é aquela em que o indivíduo sabe filtrar e organizar as informações que deve repassar e escolhe o canal ideal a ser utilizado, para transmitir a sua ideia. Ou seja, se pessoalmente, por e-mail, telefone ou videoconferência, por exemplo. Todo ser humano comunica de alguma maneira.
A atividade realizada apontou a carência de informação frente aos cuidados hospitalares e pós-alta. A comunicação efetiva é uma ação prioritária em todos os âmbitos, fortalecendo os vínculos paciente/família e profissionais da saúde culminando na maior adesão ao trata- mento.
Uma comunicação efetiva, que seja oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor, reduz a ocorrência de erros e resulta na melhoria de segurança do paciente. A comunicação pode ser eletrônica, verbal ou escrita.
Na área da Enfermagem, o feedback é um dos elementos presentes no processo de comunicação, onde um emissor, podendo ser o (Enfermeiro) envia uma mensagem para um receptor (Técnico de Enfermagem), através de um determinado canal.
Veja um resumo das metas:
Estas metas estão traduzidas nos 6 Protocolos de Segurança do Paciente publicados nas Portarias 1377/2013 e 2095/2013, pontuados a seguir:
Os protocolos constituem práticas de segurança do paciente voltadas para propiciar uma prática assistencial segura e são componentes obrigatórios dos planos (locais) de segurança do paciente dos estabelecimentos de Saúde, conforme estabelecido pela Resolução RDC nº 36/2013.