O escritor, filósofo e dramaturgo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980), maior expoente da filosofia existencialista, parte do seguinte princípio: a existência precede a essência. ... O existencialismo, desta forma, coloca no homem a total responsabilidade por aquilo que ele é.
Sartre (1997) usa o termo angústia para descrever o reconhecimento da total liberdade de escolha que confronta o indivíduo e o desafia a cada momento de sua existência. ... Segundo ele, ter, fazer e ser são categorias fundamentais da realidade humana, sendo a liberdade, o valor essencial desta condição.
Influenciado por Feuerbach, Sartre afirma que "o homem é o ser que projeta ser Deus". Para ele, ser homem seria fundamentalmente o desejo de ser Deus. ... Em outras palavras, primeiro o homem existe no mundo e só depois ele se define e constitui sua essência por meio de suas ações e pelo que faz na vida.
O existencialismo é uma corrente teórico-filosófica de pensamento que ganhou notoriedade no século XX a partir dos trabalhos desenvolvidos pelo filósofo alemão Martin Heidegger e pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre.
Na filosofia existencialista, como o próprio nome diz, a existência humana é vista como o principal objeto dos pensamentos e teorias. ... A liberdade de escolha é vista pelos existencialistas como sendo um fenômeno gerador, pois ninguém além do próprio indivíduo é responsável pelo fracasso ou sucesso.
A fenomenologia baseia-se na filosofia tradicional. Tem como preocupação central a descrição da realidade, é uma filosofia da vivência. O interesse para a Fenomenologia é o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa. Já segundo o existencialismo o homem tem primeiro uma existência metafísica.
O método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Consiste em mostrar o que é dado e em esclarecer esse dado. Não explica mediante leis nem deduz a partir de princípios, mas considera imediatamente o que está presente à consciência: o objeto.
A psicoterapia de enfoque fenomenológico-existencial cria a possibilidade de a pessoa entrar em contato com suas angústias e medos, entendendo a indeterminação da existência (nada é imutável e não há como parar a passagem do tempo) como possibilidade e liberdade e não somente como finitude e insegurança.