A lógica aristotélica tem como objetivo estudar a relação do pensamento com a verdade. Podemos defini-la como uma ferramenta para analisar se os argumentos utilizados nas premissas levam a uma conclusão coerente. Aristóteles resumiu suas conclusões sobre a lógica no livro Organum (instrumento).
Olá! A lógica consiste na ciência do raciocínio. Seu principal objeto de estudo é o pensamento, além das regras e leis que fazem o controle do mesmo. Os demais elementos que constituem o pensamento são: conceito, raciocínio e juízo.
Resposta: Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta.
Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento (órganon) para o correto pensar. O objeto da lógica é o silogismo. Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere (extrai) uma conclusão.
A lógica determina a organização e a validade do pensamento e dos enunciados linguísticos. Na contemporaneidade, Gottlob Frege revolucionou a lógica ao misturar elementos matemáticos e linguísticos para o entendimento de enunciados e ao distinguir as noções de sentido e referente.
Para Aristóteles a lógica parte da compreensão a partir de três princípios: O da identidade; O de não contradição; E o terceiro de exclusão. Para o filósofo, a lógica parte da dedução e indução, por isso ela não pode ser classificada como uma ciência propriamente dita.
As principais características da lógica no pensamento aristotélico são: instrumental, formal, propedêutica, ou preliminar, normativa, doutrina da prova e geral e atemporal. ... Para Aristóteles, a lógica não era uma ciência teorética, nem prática, nem produtiva, mas um instrumento para as ciências.