A principal obra de Georg Wilhelm Hegel, Fenomenologia do espírito (1807), expõe sua perspectiva epistemológica. Objetiva superar dialeticamente a dicotomia sujeito e objeto, resolvendo aparentes contradições desse conceito.
Hegel criou um sistema chamado dialética, que é um processo espiral sobre o conhecimento, partindo da uma ideia base que é chamada de tese, contrariada por outra ideia, chamada de antítese e chegando a uma conclusão chamada de síntese, que passa a ser uma nova tese, por isso, espiral, algo que não tem fim, mas uma ...
Este filósofo acreditava no poder do racional e, consequentemente, que tudo poderia ser explicado através de categorias reais. Tendo em vista a capacidade de se compreender todas as coisas e ordená-las através de categorias, Hegel tinha o objetivo de reduzir a realidade em uma unidade que fosse sintética.
O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. ... Dessa forma, o indivíduo tem uma relação jurídica para com o Estado, isto é, tem um tribunal acima de si que realiza o direito enquanto liberdade.
O ato de conhecer que a consciência realiza, num movimento interno entre seu saber e seu objeto que faz surgir diante dela um novo objeto e um novo saber, Hegel denomina de movimento dialético. ... É sim, processo de formação da ciência da experiência que a consciência faz de si mesma como sua própria verdade.
Hegel [ es - latam ] Você sabe como se pronuncia Hegel?
Então, subjetividade não é nada mais do que a finitude do pensamento no sentido da sua referência a algo essencialmente outro. Aqui fica claro por que Hegel caracteriza as teorias que pressupõem a subjetividade do pensamento como produto da “reflexão”.
A liberdade se entende no sentido subjetivo como poder da consciência e da vontade sobre o organismo que integra a sociedade ou objetivo como conjunto de condições imediatas e necessárias à manifestação completa da personalidade humana.
Na dialética do senhor e do escravo, o senhor aparece como a vida e o escravo como um ser para o outro, sendo comparado a uma coisa. O senhor é visto como para-si, enquanto o escravo é a ponte entre o senhor e o objeto de seu querer, sendo o escravo uma coisa de seu senhor.
Para Hegel, não existe algo que seja impossível de ser pensado. ... O real efetivo, para Hegel, está na unidade entre a essência e a existência, entre o interior e exterior, em uma relação dialética. Essa dialética é a própria forma como as ideias se desenvolvem, e é central na filosofia do autor.