Enantiômeros são moléculas orgânicas que são chamadas assim em razão da sua forma, pois para cada enantiômero existe um de forma idêntica porém invertida, como se esta estivesse em frente a um espelho.
Um fármaco também pode interagir com uma enzima, que é uma proteína de elevado nível de organização. Se essas estruturas têm quiralidade, podemos sugerir que, para haver interação entre elas, o fármaco deve ter arranjo espacial de sua estrutura muito bem definido.
Esta inerente orientação espacial diversa dos enantiômeros, pode ser responsável pela diminuição do efeito biológico pretendido, à sua total supressão ou um efeito biológico adverso. Esta pesquisa teve como objetivo reconhecer a importância da quiralidade no desenvolvimento de medicamentos.
Em outras palavras, um objeto quiral não é superponível à sua imagem especular. O exemplo mais comum é cada uma das nossas mãos, que guardam a relação de imagem especular entre si (esquerda e direita), mas não podem ser sobrepostas. A mão é, portanto, um objeto quiral.