A cariotipagem é importante, pois permite analisar os cariótipos de indivíduos e perceber algumas alterações genéticas, como as estruturais e numéricas. Um exemplo é a detecção da síndrome de Down, alteração genética que apresenta três cromossomos 21.
Bandeamento R (Reverso) É a técnica que produz a coloração reversa ao bandeamento G. As lâminas são incubadas em tampão fosfato quente e então coradas com Giemsa. O resultado são regiões ricas em C e G aparecendo como bandas escuras e regiões ricas em A e T aparecendo como bandas claras.
O exame dos cariótipos, além de apontar uma possível alteração genética que possa afetar a fertilidade do casal, pode também garantir uma gravidez saudável. Para avaliar o cariótipo, é preciso uma simples amostra de células, que pode ser obtida a partir do sangue ou do líquido amniótico.
Tempo gasto para realização do exame: 5 minutos. Tempo necessário para obter resultados: entre 3 e 15 dias. Técnica usada para obter resultados: Os cromossomos são examinados em células do paciente quanto ao número e estrutura isoladas.
Ainda entre os animais, rolam outras discrepâncias quando comparamos o tamanho dos indivíduos de uma espécie com sua contagem cromossômica: elefantes têm 56 cromossomos, enquanto carpas têm 97 —mais que o dobro do maior animal de todos, a baleia-azul, com modestos 44 cromossomos.
As serpentes do gênero Micrurus da América Central tendem a diminuir o número cromossômico, sendo que as de maior número diplóide apresentam 2n = 34 e de menor número 2n = 26. As espécies da América do Sul tendem a aumentar o número diplóide: 2n = 38, 2n = 40 e 2n = 42 (3 espécies estudadas).