Causas e características O cisto pode ser resultado de uma proliferação de restos de tecidos epiteliais que são responsáveis pela formação dos dentes. Esses restos, quando mal absorvidos pelo organismo, podem se proliferar e formar cistos na região.
Geralmente cisto de retenção em seio maxilar são assintomáticos e, muitas vezes, achados incidentais nos exames. Geralmente não é necessário fazer intervenção cirúrgica, apenas acompanhamento, salvo em situações em que o cisto possa estar relacionado com alguma sintomatologia.
O pólipo antrocoanal (PAC) é uma lesão benigna que surge da mucosa do seio maxilar, atravessa o óstio do seio e atinge a coana e a rinofaringe, podendo estender-se até orofaringe. Corresponde a 4% a 6% dos pólipos nasais e é, geralmente, unilateral, sendo extremamente raros os casos de lesão bilateral.
Cisto dentígero É o cisto de desenvolvimento mais comum, sendo responsável por aproximadamente 20% dos cistos revestidos por epitélio nos ossos gnáticos. É definido como um cisto que se origina da separação do folículo que recobre a coroa de um dente incluso.
Essa cavidade, que se forma na estrutura dentária, possui paredes grossas e resistentes, podendo crescer e se espalhar. Geralmente os cistos possuem crescimento lento e sem dor, o que dificulta seu diagnóstico. Os cistos podem levar à perda de dentes ou ocasionar um problema sistêmico na região bucal.
Tratamento do cisto de boca O tratamento para os diversos casos do cisto de boca se baseia em remoção cirúrgica e análise da lesão. O procedimento pode ser feito em ambiente de consultório com anestesia local ou eventualmente sob anestesia geral em centro cirúrgico hospitalar.
Atenção aos sinais e sintomas do câncer de boca Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias) Nódulo persistente ou espessamento na bochecha. Área avermelhada ou esbranquiçada em qualquer local da boca. Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada.
As verrugas, infecções fúngicas e traumas recorrentes (como morder ou esfregar contra uma borda afiada do dente) são causas comuns de tumores não cancerosos. O uso do álcool e produtos de tabaco e a infecção oral por HPV são fatores de risco de câncer bucal. A infecção oral por HPV também é um risco.
GARGANTA
Os sintomas e sinais do câncer de boca Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas; Nódulos (caroços) no pescoço; Rouquidão persistente;Nos casos mais avançados observa-se: Dificuldade de mastigação e de engolir.
A boca tem vários tipos diferentes de células e, por isso, pode ser atingida por diversos tipos de câncer. Porém, os locais em que os tumores aparecem com maior frequência são a língua e o lábio, principalmente o inferior, e o tipo mais comum é o chamado carcinoma espinocelular (ou epidermoide).
Vários tipos de cânceres podem começar na boca ou na orofaringe:
Sinais e sintomas Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo. Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas. Nódulos (caroços) no pescoço. Rouquidão persistente.
O cirurgião-dentista deve realizar o exame clínico extra-bucal (exame da face, regiões submandibular e submentoniana e articulação temporomandibular) e intra-bucal (exame de lábios, bochecha, língua e palato), incluindo visualização e palpação, de forma a detectar anormalidades.
Como identificar câncer pelo hemograma? O hemograma é capaz de captar sinais de irregularidades na quantidade de glóbulos vermelhos e de identificar células atípicas que circulam no sangue que possam indicar câncer.
Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.