Segundo a teoria tridimensional, o Direito se compõe da conjugação harmônica dos três aspectos básicos e primordiais: o aspecto fático (fato) ou seja, o seu nicho social e histórico; o aspecto axiológico (valor) ou seja, os valores buscados pela sociedade, como a Justiça; e.
O direito se aplica as normas e as relações entre o cidadão e o estado. Ele busca estabelecer o regulamento de uma sociedade. Moral e direito juntos tem em comum a ética.,pois a ética ( justificativa )interligada ao direito(regra obrigatória)e a moral(norma por adesão),são de fato um subconjunto de ações.
A segunda semelhança entre o Direito e a Moral é que tanto a regra jurídica quanto a regra moral têm sanções. ... Mas a diferença entre as regras jurídicas e as regras morais é que as regras jurídicas são dotadas de sanção institucional, sanção estatal. Isso quer dizer que o Estado impõe a observância das regras jurídicas.
Sendo a moralidade o primeiro ponto de partida para os caminhos do direito e ética, portanto, a grande diferença entre estes, de acordo com Kant, é que a moral está ligada ao senso comum, à liberdade e ao autoconvencimento de agir conforme o dever, e o direito impõe-se mediante a coercibilidade; contudo, ao passo que a ...
(KANT, 2004, p. 21). A moralidade é a relação das ações com autonomia da vontade, o que se exige para a autonomia é a liberdade – que não é agir sem nenhuma regra, mas ser capaz de seguir uma regra livremente imposta pela própria razão -.
A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos.
Imperativo categórico é um dos principais conceitos da filosofia de Immanuel Kant. A ética, segundo a visão de Kant, tem como conceito esse sistema. ... Em suas obras, Kant afirma que é necessário tomar decisões como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras pessoas.
O conceito de natureza humana desempenha um papel crucial na empreitada kantiana de fundamentação da moral. ... À luz deste pressuposto fundamental objetiva-se discutir a relação existente entre o fundamento objetivo do agir e o exercício da subjetividade, determinadora de normas e princípios morais.
2 Tugendhat, 1994, 28. fundamentação do princípio universal reside na demonstração de uma “necessidade” lógica ou transcendental, ou seja de uma não-contradição interna à própria racionalidade – ou à “Razão” no sentido de Kant. ... A fundamentação é a demonstração da validade universal de princípios morais universais.
Para Kant, a liberdade é a autonomia de cumprir seu dever de acordo com as Leis da Natureza.
Resposta: A liberdade, tratada como valor humano, demonstra-se assunto em dimensões iguais de dificuldade e relevância. Explicação: Em parte, devido à luta com que se foram conquistando as liberdades, em parte, devido aos diversos significados que obteve em seu caminho histórico.
Para o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, o ser humano é condenado a ser livre, e a liberdade reside em escolher e aceitar as consequências de nossos atos. Podemos ainda escolher não escolher; podemos simplesmente não agir, não fazer nada. Porém, ao fazer isso, já estamos escolhendo.
Visa, então, à descrição da realidade e coloca como foco o próprio ser humano, em sua ação de um viver sob uma “intencionalidade”, um dirigir-se para”, visando alguma coisa, ou seja, a visão de que o homem não é um autômato.
Para Jean Paul Sartre a liberdade é a escolha incondicional que o ser humano faz de seu ser e seu mundo. Sartre propõe que a existência presede a essência ou seja, primeiro o ser humano nasce e depois ele define. Não há destino ou designo divino, só a liberdade.